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Eleição nos EUA, novos horários na B3 e balanços de Itaú, BB e Gol

Confira abaixo os principais destaques econômicos e corporativos da agenda da próxima semana

Ponto alto da agenda será a eleição nos EUA, marcada para o dia 3 de novembro (Kevin Lamarque//BIDEN CAMPAIGN/Reuters)

Ponto alto da agenda será a eleição nos EUA, marcada para o dia 3 de novembro (Kevin Lamarque//BIDEN CAMPAIGN/Reuters)

PB

Paula Barra

Publicado em 30 de outubro de 2020 às 19h56.

Última atualização em 30 de outubro de 2020 às 20h14.

A próxima segunda-feira, 2, é feriado de Finados no Brasil, que manterá a Bolsa brasileira fechada, mas, no exterior, saem dados dos Índices dos Gerentes de Compras (PMIs, na sigla em inglês) da indústria dos Estados Unidos e Europa. 

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Terça-feira, 3 de novembro

O grande evento será a eleição presidencial americana. O democrata Joe Biden está à frente nas pesquisas de intenção de voto em relação ao republicano Donald Trump, mas uma corrida pela Casa Branca apertada pode abrir brecha para uma contestação judicial, o que poderia trazer ainda mais volatilidade aos mercados. 

Por aqui, a Bolsa voltará a operar em horário estendido a partir do dia 3, por conta do fim do horário de verão nos Estados Unidos. O pregão funcionará das 10h às 18h. Até hoje, os negócios terminavam às 17h. A negociação de contratos futuros e opções passarão a ser negociadas entre 9h e 18h25. 

Na agenda econômica, saem ainda a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que anteontem decidiu manter a Selic em 2% ao ano, e o semanal relatório Focus, do Banco Central. No campo político, o projeto de lei (PLP 19/2019) que prevê a autonomia formal para o BC pode ser votado na próxima terça-feira pelo plenário do Senado, no que poderá ser o último esforço dos senadores antes das eleições municipais.

No campo corporativo, BB Seguridade (BBSE3), Duratex (DTEX3), IRB Brasil (IRBR3), Itaú Unibanco (ITUB4), Marcopolo (POMO4), Minerva (BEEF3), PetroRio (PRIO3), Porto Seguro (PSSA3) e TIM (TIMS3) divulgam balanço do terceiro trimestre. Já a Méliuz deve precificar sua oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) de ações, que tem como faixa indicativa 10,00 reais e 12,50 reais por papel. 

Quarta-feira, 4 de novembro 

Saem os dados de emprego do setor privado dos EUA da pesquisa ADP, que é considerada uma prévia dos números do Departamento do Trabalho do país, que serão divulgados na sexta.  

Por aqui, no campo corporativo, serão divulgados os balanços de Gol (GOLL4), Hering (HGTX3), EcoRodovias (ECOR3), Alpargatas (ALPA4), Banco ABC Brasil (ABCB4), BR Properties (BRPR3), São Carlos (SCAR3) e Ultrapar (UGPA3). Está previsto também a fixação de preço por ação do IPO da construtora Alphaville. 

Quinta-feira, 5 de novembro

Ocorre a decisão da reunião do Federal Open Market Committee (FOMC) nos EUA, com coletiva de imprensa às 16h30, horário de Brasília. Por lá também serão divulgados os dados semanais de pedidos de seguro-desemprego. 

No Brasil, saem os dados do PMI Composto e PMI de Serviços, pela IHS Markit, referentes ao mês de outubro.  

Na agenda corporativa, entre os balanços, destaque para os números de AES Tietê (TIET11), Banco do Brasil (BBAS3), BK Brasil (BKBR3), Engie (EGIE3), Iguatemi (IGTA3), Lojas Renner (LREN3), Sanepar (SANB11) e Tenda (TEND3). Além disso, deve ter estreia das ações da Méliuz na B3 após IPO e definição de preço por ação em IPO da Enjoei. 

Sexta-feira, 6 de novembro 

O ponto alto da agenda fica com a divulgação do relatório oficial de emprego dos EUA, o payroll, referente ao mês de outubro. Na última contagem, referente ao mês de setembro, foram criadas 661 mil vagas de trabalho, abaixo das estimativas do mercado.

No Brasil, a atenção fica voltada para o IPCA também referente ao mês de outubro. 

No campo corporativo, SLC Agrícola (SLCE3) e Tegma (TGMA3) divulgam balanços e as ações da Alphaville devem ter sua estreia no Novo Mercado da B3. 

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