Londres - Os contratos futuros de petróleo operam sem direção definida, mas o mercado continua pressionado pelas incertezas causadas pela situação do Chipre.

Às 8h27 (de Brasília), o brent para maio recuava 0,49% na ICE, para US$ 108,97 por barril, enquanto o petróleo para abril negociado na bolsa mercantil de Nova York (Nymex) tinha um ligeiro ganho de 0,12%, para US$ 93,85 por barril.

Os detalhes do pacote de resgate para o Chipre provocaram um forte movimento de vendas na segunda-feira (18), mas a queda foi amenizada ao longo do dia, com ambos os contratos fechando em baixa, mas bem distantes das mínimas da sessão.

O que desagradou foi a taxação a depósitos bancários contida no acordo de ajuda para o Chipre, que foi anunciado pela troica de credores internacionais no fim de semana.

O Parlamento do Chipre deverá analisar o acordo a partir das 11h (de Brasília). Apesar do pânico inicial, analistas dizem que é improvável que a medida de taxação se repita em outras economias problemáticas da zona do euro.

Por outro lado, a possibilidade de contágio para outros países do bloco gera temores de que a demanda por petróleo da região seja prejudicada. A questão tem peso maior sobre o brent, que é mais exposto à zona do euro do que o contrato da Nymex.

Mais tarde, os investidores vão acompanhar a divulgação pelo American Petroleum Institute (API) de dados semanais dos estoques de petróleo bruto dos EUA.

Além disso, o Federal Reserve, o banco central norte-americano, começa nesta terça-feira sua reunião de política monetária, que será concluída na quarta-feira (20). As informações são da Dow Jones.