Eduinvest quer captar R$ 60 milhões com private equity
Objetivo é investir na expansão física do grupo na região metropolitana de São Paulo
Da Redação
Publicado em 28 de outubro de 2014 às 12h54.
São Paulo - A Eduinvest, dona da rede de educação Anhembi-Morumbi e Anchieta, espera concluir, até o primeiro trimestre de 2015, captação junto a fundos de private equity ou venture capital de cerca de R$ 60 milhões para investir na expansão física do grupo na região metropolitana de São Paulo.
Marco Gregori, diretor executivo da Eduinvest, não revelou qual participação tais fundos terão na empresa com o aporte, tampouco os nomes desses potenciais investidores.
"Estamos em conversas avançadas com alguns fundos, que podem resultar em investimentos de até 10 fundos", disse, em conversa com o Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, durante o 9º Fórum Abertura de Capital, realizado na BM&FBovespa em parceria com a Finep.
Gregori informou ainda que em dois anos a companhia pretende abrir o capital, no segmento Bovespa Mais, dando sequência ao investimento.
"Os R$ 60 milhões serão usados para a aquisição de 10 novas unidades e esperamos alcançar faturamento anual de R$ 70 milhões em dois anos, quando nos credenciaremos ao Bovespa Mais", disse.
Atualmente, a rede fatura R$ 24 milhões, atendendo 4 mil alunos. Com a expansão, Gregori prevê atingir 12 mil alunos.
De acordo com o executivo, a empresa esta em roadshow há cinco meses e as incertezas políticas e econômicas atrasaram o investimento. "As negociações se arrastaram e atrasou o processo", afirmou.
Ele disse, no entanto, que esses fatores não reduziram o preço de negociação da participação relacionada ao investimento, dado que o setor é atrativo e visto como contracíclico.
Estavam presentes no Fórum outras quatro empresas de capital fechado em busca de investidores: Damasio, Datora, Plena Saude e MXT.
Em sua nona edição, o fórum já recebeu 31 empresas, as quais levantaram R$ 2,6 bilhões por meio de investidores. Deste total, seis abriram capital no Novo Mercado e uma no Bovespa Mais.
Thiago Sayão, CEO do Grupo Damasio, de ensino a distância, disse que a companhia está em busca de empresas para ampliar o portfólio de produtos e sua capilaridade.
O investimento previsto vai de R$ 60 milhões a R$ 100 milhões e pode envolver combinações de aumento de capital e contração de dívida ou um novo fundo de private equity.
A empresa já tem participação do fundo Vitória Capital, presente no grupo há seis anos com fatia de 54%. "Nosso foco principal nesse momento é encontrar empresas pequenas para plugarmos nossa rede e aumentar a capilaridade da operação", afirmou Sayão.
O fundador da Datora, de sistemas de telecomunicações, Daniel Fuchs, pretende quintuplicar seu faturamento anual com um novo aporte.
Com 20 anos de existência, a companhia tem faturamento anual de mais de R$ 200 milhões e com o crescimento dos serviços nesse setor vê agora necessidade de um parceiro.
"Pode ser um fundo, um investidor estratégico ou até uma instituição de fomento", comentou, sem dar detalhes.
Fuchs disse que a Datora possui um acordo com a Vodafone no segmento de telecomunicações móveis, pelo qual é distribuidora exclusiva da companhia no Brasil.
São Paulo - A Eduinvest, dona da rede de educação Anhembi-Morumbi e Anchieta, espera concluir, até o primeiro trimestre de 2015, captação junto a fundos de private equity ou venture capital de cerca de R$ 60 milhões para investir na expansão física do grupo na região metropolitana de São Paulo.
Marco Gregori, diretor executivo da Eduinvest, não revelou qual participação tais fundos terão na empresa com o aporte, tampouco os nomes desses potenciais investidores.
"Estamos em conversas avançadas com alguns fundos, que podem resultar em investimentos de até 10 fundos", disse, em conversa com o Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, durante o 9º Fórum Abertura de Capital, realizado na BM&FBovespa em parceria com a Finep.
Gregori informou ainda que em dois anos a companhia pretende abrir o capital, no segmento Bovespa Mais, dando sequência ao investimento.
"Os R$ 60 milhões serão usados para a aquisição de 10 novas unidades e esperamos alcançar faturamento anual de R$ 70 milhões em dois anos, quando nos credenciaremos ao Bovespa Mais", disse.
Atualmente, a rede fatura R$ 24 milhões, atendendo 4 mil alunos. Com a expansão, Gregori prevê atingir 12 mil alunos.
De acordo com o executivo, a empresa esta em roadshow há cinco meses e as incertezas políticas e econômicas atrasaram o investimento. "As negociações se arrastaram e atrasou o processo", afirmou.
Ele disse, no entanto, que esses fatores não reduziram o preço de negociação da participação relacionada ao investimento, dado que o setor é atrativo e visto como contracíclico.
Estavam presentes no Fórum outras quatro empresas de capital fechado em busca de investidores: Damasio, Datora, Plena Saude e MXT.
Em sua nona edição, o fórum já recebeu 31 empresas, as quais levantaram R$ 2,6 bilhões por meio de investidores. Deste total, seis abriram capital no Novo Mercado e uma no Bovespa Mais.
Thiago Sayão, CEO do Grupo Damasio, de ensino a distância, disse que a companhia está em busca de empresas para ampliar o portfólio de produtos e sua capilaridade.
O investimento previsto vai de R$ 60 milhões a R$ 100 milhões e pode envolver combinações de aumento de capital e contração de dívida ou um novo fundo de private equity.
A empresa já tem participação do fundo Vitória Capital, presente no grupo há seis anos com fatia de 54%. "Nosso foco principal nesse momento é encontrar empresas pequenas para plugarmos nossa rede e aumentar a capilaridade da operação", afirmou Sayão.
O fundador da Datora, de sistemas de telecomunicações, Daniel Fuchs, pretende quintuplicar seu faturamento anual com um novo aporte.
Com 20 anos de existência, a companhia tem faturamento anual de mais de R$ 200 milhões e com o crescimento dos serviços nesse setor vê agora necessidade de um parceiro.
"Pode ser um fundo, um investidor estratégico ou até uma instituição de fomento", comentou, sem dar detalhes.
Fuchs disse que a Datora possui um acordo com a Vodafone no segmento de telecomunicações móveis, pelo qual é distribuidora exclusiva da companhia no Brasil.