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É sempre melhor não intervir no câmbio, mas estamos presentes, diz BC

O BC afirma que está atento e que já vendeu 3,5 bilhões de dólares desde o último dia do mês de setembro

O BC esteve "bastante presente" no mercado em todo o ano de 2020 até março deste ano, mantendo o câmbio "sempre funcional" (Jorge Araujo/Fotos Públicas)

O BC esteve "bastante presente" no mercado em todo o ano de 2020 até março deste ano, mantendo o câmbio "sempre funcional" (Jorge Araujo/Fotos Públicas)

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Reuters

Publicado em 15 de outubro de 2021 às 12h07.

O diretor de Política Monetária do Banco Central, Bruno Serra, avaliou que é sempre melhor um mercado de câmbio em que a autoridade monetária não esteja intervindo, mas pontuou que o BC está atento nesse sentido e que atuou desde o fim de setembro em meio à dificuldade vista após saída expressiva de dólares do país.

"O Banco Central está intervindo, a gente já vendeu 3,5 bilhões de dólares desde o último dia do mês de setembro. Foi período que teve saída concentrada grande, mercado claramente teve dificuldade de digerir esse risco cambial da saída e o Banco Central voltou a estar presente", disse ele.

"É sempre melhor o mercado funcionar sozinho, sem precisar (do BC). Mas assim, até os volumes vendidos e inclusive os últimos dias mostram que a gente está atento, é função do Banco Central prezar pelo bom funcionamento do mercado de câmbio e assim temos feito", complementou.

Em evento promovido pela gestora Upon Global, ele destacou que o BC esteve "bastante presente" no mercado em todo o ano de 2020 até março deste ano, mantendo o câmbio "sempre funcional".

Serra disse ainda que o BC tem estoque "bastante confortável" de reservas internacionais que ampara sua capacidade de intervenção no câmbio. Desde a pandemia, o BC vendeu cerca de 75 bilhões de dólares, afirmou ele.

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