É difícil recomendar qualquer ativo de risco na AL, diz Deutsche Bank
Ações ligadas às commodities devem sofrer, avalia o banco em análise
Da Redação
Publicado em 3 de outubro de 2011 às 17h15.
São Paulo – O Deutsche Bank está com uma postura defensiva em sua estratégia de recomendação de ações.
Em um relatório publicado nesta segunda-feira, a equipe de análise do banco alemão mostra preocupação com a queda dos preços das commodities e com o controle da inflação no Brasil.
“Esperamos que as commodities [os preços] continuem a moderar. Continuamos pessimistas com as ações ligadas às commodities, que não devem se beneficiar dos massivos estímulos e do afrouxamento quantitativo para inflar os preços dos ativos, como fizeram em 2009”, ressaltam Frederick Searb e Francisco Schumacher.
Eles afirmam que estão revisando para baixo as estimativas para os índices de ações na América Latina por conta dos riscos que emanam da Europa, o que dificulta a recomendação de qualquer ativo de risco, particularmente as ações da região no curto prazo.
“A nossa estratégia neste ano tem sido dar um peso acima da média para ações defensivas, pagadoras de dividendos, nomes fora do índice, candidatas para fusões e aquisições e uma pitada de ativos domésticos”, destacam.
A principal indicação está no setor de telecomunicações e a pior (alocação abaixo da média) em construtoras.
Câmbio
O banco destaca que a desvalorização do real está mais rápida do que a queda dos preços das commodities, o que tem pressionado a inflação.
"Depois da recente correção, estamos menos preocupados com uma sobrevalorização do real, mas vemos potencial para uma desvalorização excessiva devido aos cortes na Selic e o potencial de crescimento da aversão global ao risco”, afirmam.
São Paulo – O Deutsche Bank está com uma postura defensiva em sua estratégia de recomendação de ações.
Em um relatório publicado nesta segunda-feira, a equipe de análise do banco alemão mostra preocupação com a queda dos preços das commodities e com o controle da inflação no Brasil.
“Esperamos que as commodities [os preços] continuem a moderar. Continuamos pessimistas com as ações ligadas às commodities, que não devem se beneficiar dos massivos estímulos e do afrouxamento quantitativo para inflar os preços dos ativos, como fizeram em 2009”, ressaltam Frederick Searb e Francisco Schumacher.
Eles afirmam que estão revisando para baixo as estimativas para os índices de ações na América Latina por conta dos riscos que emanam da Europa, o que dificulta a recomendação de qualquer ativo de risco, particularmente as ações da região no curto prazo.
“A nossa estratégia neste ano tem sido dar um peso acima da média para ações defensivas, pagadoras de dividendos, nomes fora do índice, candidatas para fusões e aquisições e uma pitada de ativos domésticos”, destacam.
A principal indicação está no setor de telecomunicações e a pior (alocação abaixo da média) em construtoras.
Câmbio
O banco destaca que a desvalorização do real está mais rápida do que a queda dos preços das commodities, o que tem pressionado a inflação.
"Depois da recente correção, estamos menos preocupados com uma sobrevalorização do real, mas vemos potencial para uma desvalorização excessiva devido aos cortes na Selic e o potencial de crescimento da aversão global ao risco”, afirmam.