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Drama grego ainda preocupa os mercados nesta semana

País terá uma nova composição do governo, que não será liderado pelo atual premiê

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 6 de novembro de 2011 às 19h12.

São Paulo – Após a reunião do G20 não ter chegado a uma conclusão definitiva sobre um plano para lidar com a crise na Europa, os mercados financeiros continuam atentos ao desenvolvimento dos problemas relacionados à dívida da Grécia.

O primeiro-ministro George Papandreou e a oposição do país concordaram neste domingo à noite em criar um novo governo, que não contará com a participação do atual premiê, segundo um comunicado publicado pelo presidente Karolos Papoulias.

Na semana passada, Papandreou aterrorizou os investidores e os líderes da União Europeia ao anunciar um plebiscito que iria aprovar ou não as medidas de austeridade exigidas para a liberação de mais recursos.

O premiê desistiu da ideia depois da avalanche de críticas, mas a confiança já estava arranhada. Ele agora deve renunciar assim que o novo governo inicie os trabalhos.

10 anos

A chanceler alemã, Angela Merkel, mais uma vez lembrou ao mundo a gravidade da crise na região e, ao mesmo tempo, deixou claro que não há como esperar uma solução rápida e certeira para os problemas. Segundo ela, a Europa deve precisar de pelo menos dez anos para superá-los.


Merkel disse que a dívida não deixará de existir de um dia para o outro. “Quase todos os grandes países europeus gastaram muito mais do que ganharam durante anos”, declarou.

Itália

Além da Grécia, os investidores continuam atentos com os desenvolvimentos na Itália. O país viu na semana passada as taxas dos títulos da dívida atingirem novos recordes, aproximando-se dos níveis que fizeram com que a Grécia, Portugal e Irlanda pedissem ajuda financeira.

O primeiro-ministro Silvio Berlusoni disse no domingo que “havia checado nas últimas horas” a sua maioria no Parlamento. Ele irá enfrentar uma votação na terça-feira para comprovar que ainda possui o apoio da maioria parlamentar. Na semana passada, o país concordou em ter a supervisão do FMI da EU sobre o cumprimento das reformas fiscais.

Horário em NY

A partir de segunda-feira a bolsa de Nova York passa a operar em novos horários. O pregão do mercado de ações terá início às 12h30 (horário de Brasília) e o término às 19h. Com o fim do horário de verão nos Estados Unidos, a diferença da cidade com o horário oficial do Brasil aumenta de duas para três horas e em Chicago de três para quatro horas.

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