Dólar tem leves variações e segue a R$ 3,81
Às 9:07, o dólar recuava 0,10 por cento, a 3,8145 reais na venda, após cair 0,37 por cento na véspera
Da Redação
Publicado em 17 de novembro de 2015 às 09h38.
São Paulo - O dólar alternava entre leves altas e baixas e era negociado na casa de 3,81 reais nesta terça-feira, mostrando alguma tranquilidade após o Banco Central anunciar leilão de venda de dólares com compromisso de recompra para esta tarde.
Investidores também evitavam fazer grandes operações antes da divulgação de dados sobre inflação nos Estados Unidos e de importantes votações relacionadas ao ajuste fiscal no Congresso Nacional.
Às 10:13, o dólar recuava 0,03 por cento, a 3,8175 reais na venda, após cair 0,37 por cento na véspera.
"Os investidores aguardam a divulgação de números importantes da agenda norte-americana... e o clima volta a esquentar em Brasília", disse o operador da corretora SLW João Paulo de Gracia Correa. "O Banco Central preferiu se antecipar e anunciou mais leilão de linha para evitar eventual pressão do dólar sobre o real".
O BC ofertará até 500 milhões de dólares no leilão de linha, que não tem objetivo de rolar contratos já existentes, em duas etapas: entre 15h15 e 15h20, serão ofertados dólares com data de recompra em 4 de abril de 2016; em seguida, entre 15h30 e 15h35, serão ofertados contratos com recompra em 5 de julho de 2016.
A operação, a quinta desse tipo neste mês, também cumpre a função de atender à demanda por dólares típica de fim de ano, relacionada principalmente a exportadores.
O BC também dará continuidade, pela manhã, à rolagem dos swaps cambiais que vencem em dezembro, com oferta de até 12.120 contratos, que equivalem a venda futura de dólares.
O reforço na intervenção vem no dia marcado pela divulgação do índice de preços ao consumidor norte-americano, às 11h30, que pode trazer mais pistas sobre quando os juros começarão a subir nos EUA. O aperto monetário, quando iniciado, deve atrair para a maior economia do mundo recursos aplicados no Brasil.
Além disso, a Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso Nacional deve votar a meta de primário de 2015. Mais tarde, está prevista a análise pelo Congresso dos vetos presidenciais às chamadas "pautas-bomba" com destaque para o reajuste dos servidores do Judiciário.
"No Congresso, o dia promete ser bem agitado", escreveu o operador da corretora Correparti, em nota a clientes, Guilherme França Esquelbek.
Texto atualizado às 10h37
São Paulo - O dólar alternava entre leves altas e baixas e era negociado na casa de 3,81 reais nesta terça-feira, mostrando alguma tranquilidade após o Banco Central anunciar leilão de venda de dólares com compromisso de recompra para esta tarde.
Investidores também evitavam fazer grandes operações antes da divulgação de dados sobre inflação nos Estados Unidos e de importantes votações relacionadas ao ajuste fiscal no Congresso Nacional.
Às 10:13, o dólar recuava 0,03 por cento, a 3,8175 reais na venda, após cair 0,37 por cento na véspera.
"Os investidores aguardam a divulgação de números importantes da agenda norte-americana... e o clima volta a esquentar em Brasília", disse o operador da corretora SLW João Paulo de Gracia Correa. "O Banco Central preferiu se antecipar e anunciou mais leilão de linha para evitar eventual pressão do dólar sobre o real".
O BC ofertará até 500 milhões de dólares no leilão de linha, que não tem objetivo de rolar contratos já existentes, em duas etapas: entre 15h15 e 15h20, serão ofertados dólares com data de recompra em 4 de abril de 2016; em seguida, entre 15h30 e 15h35, serão ofertados contratos com recompra em 5 de julho de 2016.
A operação, a quinta desse tipo neste mês, também cumpre a função de atender à demanda por dólares típica de fim de ano, relacionada principalmente a exportadores.
O BC também dará continuidade, pela manhã, à rolagem dos swaps cambiais que vencem em dezembro, com oferta de até 12.120 contratos, que equivalem a venda futura de dólares.
O reforço na intervenção vem no dia marcado pela divulgação do índice de preços ao consumidor norte-americano, às 11h30, que pode trazer mais pistas sobre quando os juros começarão a subir nos EUA. O aperto monetário, quando iniciado, deve atrair para a maior economia do mundo recursos aplicados no Brasil.
Além disso, a Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso Nacional deve votar a meta de primário de 2015. Mais tarde, está prevista a análise pelo Congresso dos vetos presidenciais às chamadas "pautas-bomba" com destaque para o reajuste dos servidores do Judiciário.
"No Congresso, o dia promete ser bem agitado", escreveu o operador da corretora Correparti, em nota a clientes, Guilherme França Esquelbek.
Texto atualizado às 10h37