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Dólar tem leves variações e segue abaixo de R$3,40

O BC ainda não anunciou qualquer intervenção cambial para esta sessão, mantendo-se ausente do mercado pela sétima sessão consecutiva

Câmbio: às 9h08, o dólar avançava 0,12%, a 3,3738 reais na venda, após despencar mais de 2% na véspera e fechar abaixo de 3,40 reais (Bruno Domingos/ Reuters)
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Da Redação

Publicado em 9 de junho de 2016 às 10h44.

São Paulo - O dólar reduziu a alta e passou a ter leves variações nesta quinta-feira, com a ausência de novas intervenções do Banco Central após a moeda norte-americana recuar abaixo de 3,40 reais pela primeira vez em quase um ano compensando o mau humor nos mercados externos.

Às 10h34, o dólar avançava 0,08%, a 3,3724 reais na venda, depois de desabar 2,29% na quarta-feira.

"O mercado está digerindo essa nova postura do BC, que parece mais tolerante com a queda do dólar", disse o operador da corretora Intercam Glauber Romano.

A autoridade monetária não anunciou qualquer intervenção cambial para esta sessão, mantendo-se ausente pela sétima sessão consecutiva mesmo com a moeda norte-americana recuando bem abaixo dos 3,50 reais.

No mês passado, o BC entrou no mercado praticamente toda vez em que a divisa recuava abaixo desse patamar, postura que muitos operadores interpretaram como uma tentativa de proteger as exportações.

Nesta semana, o recém-nomeado presidente do BC, Ilan Goldfajn , defendeu em audiência no Senado o regime de câmbio flutuante brasileiro, levando muitos operadores a avaliar que ele seria menos propenso a intervir no mercado.

"É uma nova administração no BC e o mercado precisa entender como as coisas vão funcionar daqui para frente. Por enquanto, tudo indica que o dólar pode buscar patamares mais baixos", disse o superintendente de derivativos de uma corretora internacional.

Operadores também continuavam cauteloso em relação ao cenário político brasileiro. Escândalos envolvendo figuras de alto escalão do governo do presidente interino Michel Temer vêm alimentando preocupações com sua capacidade de aprovar medidas de austeridade no Congresso Nacional.

A moeda norte-americana acumulou queda de 6,72% frente ao real neste mês até a véspera, embalada também por menores expectativas de aumento de juros nos Estados Unidos no curto prazo e pelo avanço de commodities como o petróleo.

Nesta sessão, o dólar avançava em relação às principais moedas emergentes, conforme os preços do petróleo voltavam a cair, com investidores embolsando ganhos após a commodity atingir as máximas neste ano.

Matéria atualizada às 10h44

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São Paulo - O dólar reduziu a alta e passou a ter leves variações nesta quinta-feira, com a ausência de novas intervenções do Banco Central após a moeda norte-americana recuar abaixo de 3,40 reais pela primeira vez em quase um ano compensando o mau humor nos mercados externos.

Às 10h34, o dólar avançava 0,08%, a 3,3724 reais na venda, depois de desabar 2,29% na quarta-feira.

"O mercado está digerindo essa nova postura do BC, que parece mais tolerante com a queda do dólar", disse o operador da corretora Intercam Glauber Romano.

A autoridade monetária não anunciou qualquer intervenção cambial para esta sessão, mantendo-se ausente pela sétima sessão consecutiva mesmo com a moeda norte-americana recuando bem abaixo dos 3,50 reais.

No mês passado, o BC entrou no mercado praticamente toda vez em que a divisa recuava abaixo desse patamar, postura que muitos operadores interpretaram como uma tentativa de proteger as exportações.

Nesta semana, o recém-nomeado presidente do BC, Ilan Goldfajn , defendeu em audiência no Senado o regime de câmbio flutuante brasileiro, levando muitos operadores a avaliar que ele seria menos propenso a intervir no mercado.

"É uma nova administração no BC e o mercado precisa entender como as coisas vão funcionar daqui para frente. Por enquanto, tudo indica que o dólar pode buscar patamares mais baixos", disse o superintendente de derivativos de uma corretora internacional.

Operadores também continuavam cauteloso em relação ao cenário político brasileiro. Escândalos envolvendo figuras de alto escalão do governo do presidente interino Michel Temer vêm alimentando preocupações com sua capacidade de aprovar medidas de austeridade no Congresso Nacional.

A moeda norte-americana acumulou queda de 6,72% frente ao real neste mês até a véspera, embalada também por menores expectativas de aumento de juros nos Estados Unidos no curto prazo e pelo avanço de commodities como o petróleo.

Nesta sessão, o dólar avançava em relação às principais moedas emergentes, conforme os preços do petróleo voltavam a cair, com investidores embolsando ganhos após a commodity atingir as máximas neste ano.

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