Dólar tem 3ª alta seguida por final de mês e exterior
No mercado à vista de balcão, o dólar fechou a R$ 2,259, com ganho de 0,58%
Da Redação
Publicado em 27 de setembro de 2013 às 17h34.
São Paulo - O dólar à vista negociado no balcão subiu pela terceira sessão consecutiva nesta sexta-feira, 27. A pressão dos investidores comprados no mercado futuro, às vésperas da formação da Ptax que liquidará os derivativos cambiais no início de outubro, e a alta da moeda norte-americana no exterior conduziram a valorização.
No mercado à vista de balcão, o dólar fechou a R$ 2,259, com ganho de 0,58%. Nos últimos três dias, acumulou avanço de 2,82% e, nesta semana, de 1,8%.
A moeda operou no território positivo durante todo o dia. Na mínima, atingiu R$ 2,280 (+0,09%) e, na máxima, marcou R$ 2,263. No mercado futuro, o dólar para outubro tinha alta de 0,40%, a R$ 2,2575.
Pela manhã, as incertezas sobre o teto da dívida e o orçamento dos Estados Unidos para o próximo ano fiscal influenciavam os negócios com moedas, o que se traduziu na alta do dólar ante divisas de países exportadores de commodities. A divisa, entretanto, caía ante o euro devido a dados positivos sobre a confiança do consumidor europeu.
No Brasil, a alta do dólar era reforçada pela atuação dos investidores comprados (que apostam no avanço da moeda americana) no mercado futuro, com os vendidos (que apostam na baixa) tentando segurar a cotação. Segundo operadores, os comprados exerceram forte pressão nesta sessão, o que fez a Ptax fechar em alta de 1,28%, a R$ 2,2571. A taxa que servirá de referência para a liquidação dos derivativos cambiais que vencem em outubro será a da segunda-feira, 30, último dia útil de setembro.
"O mercado abriu hoje em função do que ocorria lá fora. E com a Ptax, o dólar também foi para cima", sintetizou um profissional da mesa de câmbio de um banco. Segundo ele, o fluxo cambial estava sem predominância de entrada ou saída de recursos.
Apesar do avanço nos últimos três dias, o superintendente de câmbio da Correparti Corretora, Ricardo Gomes da Silva, acredita que o movimento não representa uma tendência. Para ele, passada a formação da Ptax, o dólar "pode devolver um pouco". "E o BC sabe disso, ele tem a percepção exata do movimento. Está cedo para eleger um novo nível para a moeda", comentou.
São Paulo - O dólar à vista negociado no balcão subiu pela terceira sessão consecutiva nesta sexta-feira, 27. A pressão dos investidores comprados no mercado futuro, às vésperas da formação da Ptax que liquidará os derivativos cambiais no início de outubro, e a alta da moeda norte-americana no exterior conduziram a valorização.
No mercado à vista de balcão, o dólar fechou a R$ 2,259, com ganho de 0,58%. Nos últimos três dias, acumulou avanço de 2,82% e, nesta semana, de 1,8%.
A moeda operou no território positivo durante todo o dia. Na mínima, atingiu R$ 2,280 (+0,09%) e, na máxima, marcou R$ 2,263. No mercado futuro, o dólar para outubro tinha alta de 0,40%, a R$ 2,2575.
Pela manhã, as incertezas sobre o teto da dívida e o orçamento dos Estados Unidos para o próximo ano fiscal influenciavam os negócios com moedas, o que se traduziu na alta do dólar ante divisas de países exportadores de commodities. A divisa, entretanto, caía ante o euro devido a dados positivos sobre a confiança do consumidor europeu.
No Brasil, a alta do dólar era reforçada pela atuação dos investidores comprados (que apostam no avanço da moeda americana) no mercado futuro, com os vendidos (que apostam na baixa) tentando segurar a cotação. Segundo operadores, os comprados exerceram forte pressão nesta sessão, o que fez a Ptax fechar em alta de 1,28%, a R$ 2,2571. A taxa que servirá de referência para a liquidação dos derivativos cambiais que vencem em outubro será a da segunda-feira, 30, último dia útil de setembro.
"O mercado abriu hoje em função do que ocorria lá fora. E com a Ptax, o dólar também foi para cima", sintetizou um profissional da mesa de câmbio de um banco. Segundo ele, o fluxo cambial estava sem predominância de entrada ou saída de recursos.
Apesar do avanço nos últimos três dias, o superintendente de câmbio da Correparti Corretora, Ricardo Gomes da Silva, acredita que o movimento não representa uma tendência. Para ele, passada a formação da Ptax, o dólar "pode devolver um pouco". "E o BC sabe disso, ele tem a percepção exata do movimento. Está cedo para eleger um novo nível para a moeda", comentou.