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Dólar sobe com incerteza doméstica

Mercado doméstico mostra um início de sessão com viés mais pessimista

Pessoa troca notas de real por notas de dólar em casa de câmbio (Bruno Domingos/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de novembro de 2014 às 09h23.

São Paulo - O mercado doméstico mostra um início de sessão com viés mais pessimista, com dólar em alta tanto nos negócios à vista como no futuro.

Os juros futuros acompanham esse movimento e o mau humor do exterior não impossibilita vislumbrar uma melhora. A expectativa de um modo geral é de uma segunda-feira de volatilidade.

Às 9h43, o dólar à vista no balcão tinha alta de 0,77%, a R$ 2,6140, enquanto o futuro para dezembro tinha alta de 1,51%, a R$ 2,62200.

O IBC-Br subiu 0,40% em setembro e ficou acima da mediana das projeções (+0,20%), mas é ofuscado pelo turvo cenário político diante da indefinição do nome do futuro ministro da Fazenda, pela falta de sinalização mais clara sobre mudanças nas políticas econômicas no segundo mandato de Dilma Rousseff, além da cada vez mais profunda crise da Petrobras.

No exterior, o dólar sobe ante as principais rivais e moedas emergentes, o que influencia também o câmbio local.

O clima negativo no exterior é impulsionado pela notícia de que o Japão entrou em recessão no terceiro trimestre.

Houve contração de 1,6% ante igual período de 2013, de uma previsão de crescimento de 2,25%, e houve ainda queda de 0,4% em relação ao segundo trimestre de 2014.

No período entre abril e junho deste ano, o PIB do país encolheu 7,3%, na comparação anualizada, sob impacto da elevação de impostos sobre vendas, que ainda penalizaram o desempenho da economia no período seguinte.

A pesquisa Focus do Banco Central também está no radar, após revisão de várias projeções. Para o dólar, no qual o ajuste foi mais forte para cima, as projeções para o fim de 2014 passaram de R$ 2,50 para R$ 2,53 - há um mês, estavam em R$ 2,40.

Já para 2015, a cotação subiu de R$ 2,60 para R$ 2,61 de uma semana para outra - um mês antes estava em R$ 2,50.

Às 8h48, o Ibovespa futuro caía 0,29%, aos 52.130 pontos. Logo mais, às 11 horas, a Petrobras realiza teleconferência sobre o adiamento do seu balanço.

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O IBC-Br subiu 0,40% em setembro e ficou acima da mediana das projeções (+0,20%), mas é ofuscado pelo turvo cenário político diante da indefinição do nome do futuro ministro da Fazenda, pela falta de sinalização mais clara sobre mudanças nas políticas econômicas no segundo mandato de Dilma Rousseff, além da cada vez mais profunda crise da Petrobras.

No exterior, o dólar sobe ante as principais rivais e moedas emergentes, o que influencia também o câmbio local.

O clima negativo no exterior é impulsionado pela notícia de que o Japão entrou em recessão no terceiro trimestre.

Houve contração de 1,6% ante igual período de 2013, de uma previsão de crescimento de 2,25%, e houve ainda queda de 0,4% em relação ao segundo trimestre de 2014.

No período entre abril e junho deste ano, o PIB do país encolheu 7,3%, na comparação anualizada, sob impacto da elevação de impostos sobre vendas, que ainda penalizaram o desempenho da economia no período seguinte.

A pesquisa Focus do Banco Central também está no radar, após revisão de várias projeções. Para o dólar, no qual o ajuste foi mais forte para cima, as projeções para o fim de 2014 passaram de R$ 2,50 para R$ 2,53 - há um mês, estavam em R$ 2,40.

Já para 2015, a cotação subiu de R$ 2,60 para R$ 2,61 de uma semana para outra - um mês antes estava em R$ 2,50.

Às 8h48, o Ibovespa futuro caía 0,29%, aos 52.130 pontos. Logo mais, às 11 horas, a Petrobras realiza teleconferência sobre o adiamento do seu balanço.

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