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Dólar sobe com exterior e cenário político

A moeda americana à vista negociada no balcão subiu 1,05%, aos R$ 3,8400, interrompendo uma série de duas sessões de perdas


	Notas de real e dólar: no Brasil, os investidores reagiam negativamente às notícias de que Levy pode ser demitido. Ainda mais porque não se sabe quem poderia substituí-lo e, pior, se a atual política de ajuste fiscal continuaria
 (Ricardo Moraes/Reuters)

Notas de real e dólar: no Brasil, os investidores reagiam negativamente às notícias de que Levy pode ser demitido. Ainda mais porque não se sabe quem poderia substituí-lo e, pior, se a atual política de ajuste fiscal continuaria (Ricardo Moraes/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 16 de outubro de 2015 às 17h21.

São Paulo - A alta do dólar no exterior e as incertezas em relação ao cenário político brasileiro deram suporte à alta do dólar ante o real nesta sexta-feira, 16.

A moeda americana à vista negociada no balcão subiu 1,05%, aos R$ 3,8400, interrompendo uma série de duas sessões de perdas. Na semana, houve alta acumulada de +2,64%.

O dólar operou em alta durante todo o dia no Brasil, em sintonia com o exterior. Após as perdas recentes, a moeda americana recuperava espaço ante as divisas de países emergentes e de exportadores de commodities.

Isso ocorria a despeito de, no mercado global, predominar a percepção de que a alta de juros nos EUA ocorrerá apenas mais à frente, talvez em 2016.

No Brasil, os investidores reagiam negativamente às notícias de que Levy pode ser demitido. Ainda mais porque não se sabe quem poderia substituí-lo e, pior, se a atual política de ajuste fiscal continuaria.

Ao mesmo tempo, foi mal recebida a informação de que o governo pode alterar a meta fiscal para 2015. Neste cenário, a divisa dos EUA negociada no balcão marcou a mínima de R$ 3,8110 (+0,29%) às 10h30, para depois indicar uma máxima de R$ 3,8590 (+1,55%) às 11h23.

À tarde, houve certa acomodação, mesmo porque a liquidez diminuiu. Perto das 16h30, o giro à vista de dólares, conforme a clearing de câmbio da BM&FBovespa, estava em US$ 1,407 bilhão, sendo US$ 1,087 bilhão em D+2.

No mercado futuro, que fecha apenas às 18 horas, o dólar para novembro tinha alta de 0,84%, aos R$ 3,8590.

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