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Dólar sobe cerca de 1% ante real após dado dos EUA

A criação de vagas de trabalho nos EUA disparou em maio e os salários aumentaram, sinais de ímpeto na economia após a fraqueza no primeiro trimestre

Dólares: às 11h21, a moeda norte-americana subia 0,94 por cento, a 3,1642 reais na venda (thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de junho de 2015 às 11h41.

São Paulo - O dólar subia cerca de 1 por cento ante o real nesta sexta-feira, acompanhando os mercados externos após números fortes sobre o mercado de trabalho dos Estados Unidos reforçarem as expectativas de uma alta de juros neste ano na maior economia do mundo.

Às 11h21, a moeda norte-americana subia 0,94 por cento, a 3,1642 reais na venda, em um movimento amplificado pela liquidez baixa, com muitos operadores afastados das mesas entre o feriado de Corpus Christi e o fim de semana.

A criação de vagas de trabalho nos EUA disparou em maio e os salários aumentaram, sinais de ímpeto na economia após a fraqueza no primeiro trimestre. Depois da divulgação dos dados, operadores passaram a apostar que o Federal Reserve começará a elevar os juros em outubro.

"Qualquer dúvida sobre uma fraqueza econômica prolongada no segundo trimestre, ao menos em relação ao mercado de trabalho, foi certamente apagada com a divulgação do relatório de emprego de maio", disse o estrategista-chefe do BTIG, Dan Greenhaus.

Juros mais altos nos EUA poderiam atrair para a maior economia do mundo recursos atualmente aplicados em países como o Brasil. No exterior, o dólar avançava mais de 1 por cento em relação a uma cesta de divisas.

No Brasil, as variações do dólar eram exacerbadas pelo baixo volume de negócios. Na véspera, os mercados brasileiros ficaram fechados devido ao feriado de Corpus Christi, mas o dólar fortaleceu-se nos mercados internacionais, antecipando os números de emprego dos EUA desta sessão.

"Calhou que temos notícias importantes em um dia em que o mercado está vazio. O resultado é que o mercado dá uma rasgada", resumiu o gerente de câmbio de uma corretora nacional, que solicitou anonimato.

Mais tarde, o Banco Central dará continuidade à rolagem dos swaps cambiais que vencem em julho, com oferta de até 7 mil contratos.

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A criação de vagas de trabalho nos EUA disparou em maio e os salários aumentaram, sinais de ímpeto na economia após a fraqueza no primeiro trimestre. Depois da divulgação dos dados, operadores passaram a apostar que o Federal Reserve começará a elevar os juros em outubro.

"Qualquer dúvida sobre uma fraqueza econômica prolongada no segundo trimestre, ao menos em relação ao mercado de trabalho, foi certamente apagada com a divulgação do relatório de emprego de maio", disse o estrategista-chefe do BTIG, Dan Greenhaus.

Juros mais altos nos EUA poderiam atrair para a maior economia do mundo recursos atualmente aplicados em países como o Brasil. No exterior, o dólar avançava mais de 1 por cento em relação a uma cesta de divisas.

No Brasil, as variações do dólar eram exacerbadas pelo baixo volume de negócios. Na véspera, os mercados brasileiros ficaram fechados devido ao feriado de Corpus Christi, mas o dólar fortaleceu-se nos mercados internacionais, antecipando os números de emprego dos EUA desta sessão.

"Calhou que temos notícias importantes em um dia em que o mercado está vazio. O resultado é que o mercado dá uma rasgada", resumiu o gerente de câmbio de uma corretora nacional, que solicitou anonimato.

Mais tarde, o Banco Central dará continuidade à rolagem dos swaps cambiais que vencem em julho, com oferta de até 7 mil contratos.

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