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Dólar sobe a R$ 1,568 com cautela com Europa e EUA

São Paulo - O dólar subiu em relação ao euro e ao real hoje, ancorado na cautela com a crise da dívida na Europa e o temor de rebaixamento do rating dos EUA. O dólar comercial fechou em alta de 0,38%, cotado a R$ 1,568 no mercado interbancário de câmbio. O dólar à vista negociado […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 2 de agosto de 2011 às 17h28.

São Paulo - O dólar subiu em relação ao euro e ao real hoje, ancorado na cautela com a crise da dívida na Europa e o temor de rebaixamento do rating dos EUA. O dólar comercial fechou em alta de 0,38%, cotado a R$ 1,568 no mercado interbancário de câmbio. O dólar à vista negociado na BM&F teve alta de 0,35% no dia, a R$ 1,567. O euro comercial cedeu 0,13% a R$ 2,225.

O Banco Central voltou a dar suporte à alta por meio da compra de moeda em dois leilões no mercado à vista. As taxas de corte foram de R$ 1,568 e R$ 1,5685.

Declarações sobre o mercado de câmbio feitas pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, e pelo presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, foram monitoradas pelos agentes financeiros, mas não mexeram com a formação de preço do dólar. Durante anúncio do programa Brasil Maior de política industrial, cujo conjunto de desonerações de impostos para incentivar a indústria brasileira somará cerca de R$ 25 bilhões até o fim de 2012, Mantega afirmou que "o nosso mercado está sendo apropriado em parte por produtos importados em função da guerra cambial promovida pelos países, que têm manipulado o câmbio". Segundo ele, "o dólar teria caído abaixo de R$ 1,50 aqui no Brasil se não fossem as medidas (já adotadas). "Não foi, mas sabemos que é uma luta difícil", afirmou. Para o ministro, os países avançados continuarão com as mesmas políticas. Por isso, o Brasil precisa adotar medidas para proteger o mercado nacional.

Tombini, por sua vez, citou em evento na BM&FBovespa, em São Paulo, as razões que têm amparado a valorização do real. Segundo ele, a força do real ocorre por fatores estruturais relacionados ao bom desempenho dos últimos anos da economia doméstica, "que cresce com vigor e com inflação sob controle". Por outro lado, ressaltou que o dólar nos EUA passa por um período de pressão e desvalorização em nível global e que há investidores interessados no fortalecimento conjuntural do câmbio. "Não podemos ser ingênuos, há também pressão de posições alavancadas", afirmou. "O Brasil é polo de atração de investimento de longo prazo e especulação de curto prazo", completou. "Não podemos nos descuidar", observou.

Câmbio turismo

Nas operações de câmbio turismo, o dólar caiu 1,03% hoje, cotado a R$ 1,63 na venda e R$ 1,523 na compra. O euro turismo registrou baixa de 1,44%, cotado a R$ 2,323 na venda e R$ 2,147 na compra.

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São Paulo - O dólar subiu em relação ao euro e ao real hoje, ancorado na cautela com a crise da dívida na Europa e o temor de rebaixamento do rating dos EUA. O dólar comercial fechou em alta de 0,38%, cotado a R$ 1,568 no mercado interbancário de câmbio. O dólar à vista negociado na BM&F teve alta de 0,35% no dia, a R$ 1,567. O euro comercial cedeu 0,13% a R$ 2,225.

O Banco Central voltou a dar suporte à alta por meio da compra de moeda em dois leilões no mercado à vista. As taxas de corte foram de R$ 1,568 e R$ 1,5685.

Declarações sobre o mercado de câmbio feitas pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, e pelo presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, foram monitoradas pelos agentes financeiros, mas não mexeram com a formação de preço do dólar. Durante anúncio do programa Brasil Maior de política industrial, cujo conjunto de desonerações de impostos para incentivar a indústria brasileira somará cerca de R$ 25 bilhões até o fim de 2012, Mantega afirmou que "o nosso mercado está sendo apropriado em parte por produtos importados em função da guerra cambial promovida pelos países, que têm manipulado o câmbio". Segundo ele, "o dólar teria caído abaixo de R$ 1,50 aqui no Brasil se não fossem as medidas (já adotadas). "Não foi, mas sabemos que é uma luta difícil", afirmou. Para o ministro, os países avançados continuarão com as mesmas políticas. Por isso, o Brasil precisa adotar medidas para proteger o mercado nacional.

Tombini, por sua vez, citou em evento na BM&FBovespa, em São Paulo, as razões que têm amparado a valorização do real. Segundo ele, a força do real ocorre por fatores estruturais relacionados ao bom desempenho dos últimos anos da economia doméstica, "que cresce com vigor e com inflação sob controle". Por outro lado, ressaltou que o dólar nos EUA passa por um período de pressão e desvalorização em nível global e que há investidores interessados no fortalecimento conjuntural do câmbio. "Não podemos ser ingênuos, há também pressão de posições alavancadas", afirmou. "O Brasil é polo de atração de investimento de longo prazo e especulação de curto prazo", completou. "Não podemos nos descuidar", observou.

Câmbio turismo

Nas operações de câmbio turismo, o dólar caiu 1,03% hoje, cotado a R$ 1,63 na venda e R$ 1,523 na compra. O euro turismo registrou baixa de 1,44%, cotado a R$ 2,323 na venda e R$ 2,147 na compra.

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