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Dólar sobe a espera de vencimento de swaps

No mercado à vista, o dólar encerrou o dia a R$ 2,0305


	Dólar: no mercado futuro, o contrato mais liquido com vencimento em setembro marcava valorização de 0,20% 
 (AFP)

Dólar: no mercado futuro, o contrato mais liquido com vencimento em setembro marcava valorização de 0,20%  (AFP)

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Da Redação

Publicado em 27 de agosto de 2012 às 17h39.

São Paulo - O dólar subiu ante o real na sessão desta segunda-feira, dando continuidade ao movimento imposto pelo Banco Central na semana passada, quando, diante da cotação de R$ 2,007 registrada no mercado à vista de balcão, se propôs a liquidar antecipadamente o vencimento de contratos de swap cujo prazo termina dia 3. A alta foi sustentada, também, pelo comportamento internacional da moeda norte-americana e pela convicção, ainda mais forte desde a atuação do BC, de que o vencimento não será rolado e, portanto, acrescenta uma demanda de cerca de US$ 4,5 bilhões nas mesas de operações.

No mercado à vista, o dólar encerrou o dia a R$ 2,0305 (+0,27%) na BM&F. No balcão, sistema de negociação que concentra maior volume de negócios, o fechamento ficou em R$ 2,032 (+0,40%), a máxima do dia. Já a taxa oficial do Banco Central (Ptax), calculada com base nas transações feitas pela manhã, foi de R$ 2,0293, com aumento de 0,19%. No mercado futuro, o contrato mais liquido com vencimento em setembro marcava valorização de 0,20% às 16h35 (+0,20%).


No mesmo horário, o euro, que passou parte do dia em alta, contrariando o comportamento da maioria das moedas, perdia fôlego e valia US$ 1,2500. No final da tarde de sexta-feira, em Nova York, a cotação era de US$ 1,2512.

Os operadores avaliam que a pequena alta que se acumula na cotação do dólar desde a mínima de R$ 2,007 da semana passada (+1,25%) está alavancando negócios, atraindo exportadores às mesas de operações. Ainda assim, são unânimes ao afirmar que os agentes financeiros continuam cautelosos, sem arriscar grandes posições. Além da presença iminente do BC, pesam os eventos previstos para a semana.

Os destaques são a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Brasil e o encontro de importantes presidentes de bancos centrais, em Jackson Hole, nos Estados Unidos. Para a reunião do Copom, o consenso continua sendo um corte de 0,5 ponto porcentual da Selic na quarta-feira, mas as sinalizações futuras podem mexer com os negócios. Quanto ao encontro nos EUA, os analistas esperam que o presidente do banco central norte-americano, Ben Bernanke, sinalize sua posição a respeito da possibilidade de um relaxamento quantitativo no curto prazo.

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