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Dólar sobe 1,62% e vai a R$3,55, máxima em mais de 12 anos

O dólar fechou com alta superior a 1,5%, no patamar de 3,55 reais e no maior nível em 12 anos e meio

Notas de dólar: no ano até agora, dólar já subiu 33,62% (Mark Wilson/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de agosto de 2015 às 17h40.

São Paulo - Em meio a uma forte turbulência no cenário internacional, o dólar à vista fechou em alta de 1,89% frente ao real, cotado a R$ 3,559 - maior cotação desde 28 de fevereiro de 2003.

A China voltou ao centro das atenções com o tombo de 8,5% do índice Xangai, o que espalhou pânico em todo o mundo.

O temor diante da desaceleração da economia chinesa e seus reflexos negativos na economia global reforçou o movimento de aversão ao risco, e o dólar se valorizou frente às divisas de países exportadores de commodities, como o Brasil.

Com a queda do mercado acionário chinês, todas as principais bolsas internacionais operaram em baixa nesta segunda-feira, 24.

A desaceleração da economia chinesa também criou incertezas sobre quando os EUA irão iniciar o processo de normalização dos juros locais. Havia expectativa de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) começasse a elevar os juros em setembro.

O enfraquecimento da China, no entanto, pode adiar essa decisão, até mesmo para 2016.

No pior momento do dia no Brasil, o dólar chegou a ser negociado pela máxima de R$ 3,579, com alta de 2,46%.

A desaceleração veio com a fala do ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, que enalteceu o trabalho do vice-presidente Michel Temer na coordenação política do Palácio do Planalto e anunciou "para breve" medidas de cortes de despesas, que incluem redução do número de ministérios.

Na mínima do dia, que coincidiu com as declarações de Barbosa, o dólar foi negociado a R$ 3,529 (alta de 1,03%).

Essa, no entanto, foi uma das poucas influências do cenário interno nos preços dos ativos, uma vez que o nervosismo vindo do exterior se sobrepôs a fatores domésticos.

Ainda assim, causou incômodo aos investidores a incerteza quanto à permanência de Michel Temer na articulação política.

O mercado também mostrou algum desconforto com a ausência do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, em viagem a Washington, em meio à turbulência internacional.

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São Paulo - Em meio a uma forte turbulência no cenário internacional, o dólar à vista fechou em alta de 1,89% frente ao real, cotado a R$ 3,559 - maior cotação desde 28 de fevereiro de 2003.

A China voltou ao centro das atenções com o tombo de 8,5% do índice Xangai, o que espalhou pânico em todo o mundo.

O temor diante da desaceleração da economia chinesa e seus reflexos negativos na economia global reforçou o movimento de aversão ao risco, e o dólar se valorizou frente às divisas de países exportadores de commodities, como o Brasil.

Com a queda do mercado acionário chinês, todas as principais bolsas internacionais operaram em baixa nesta segunda-feira, 24.

A desaceleração da economia chinesa também criou incertezas sobre quando os EUA irão iniciar o processo de normalização dos juros locais. Havia expectativa de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) começasse a elevar os juros em setembro.

O enfraquecimento da China, no entanto, pode adiar essa decisão, até mesmo para 2016.

No pior momento do dia no Brasil, o dólar chegou a ser negociado pela máxima de R$ 3,579, com alta de 2,46%.

A desaceleração veio com a fala do ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, que enalteceu o trabalho do vice-presidente Michel Temer na coordenação política do Palácio do Planalto e anunciou "para breve" medidas de cortes de despesas, que incluem redução do número de ministérios.

Na mínima do dia, que coincidiu com as declarações de Barbosa, o dólar foi negociado a R$ 3,529 (alta de 1,03%).

Essa, no entanto, foi uma das poucas influências do cenário interno nos preços dos ativos, uma vez que o nervosismo vindo do exterior se sobrepôs a fatores domésticos.

Ainda assim, causou incômodo aos investidores a incerteza quanto à permanência de Michel Temer na articulação política.

O mercado também mostrou algum desconforto com a ausência do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, em viagem a Washington, em meio à turbulência internacional.

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