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Dólar sobe 1,5% com dados fracos sobre China

Moeda norte-americana interrompeu sete sessões consecutivas de queda e fechou em alta de 1,47 %, cotada a 1,9975 real na venda

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 15 de abril de 2013 às 18h46.

São Paulo - O dólar teve a maior alta em quase cinco meses nesta segunda-feira, encostando no patamar de 2 reais, após dados mais fracos do que o esperado sobre a economia chinesa derrubarem o apetite por risco nos mercados globais.

A moeda norte-americana interrompeu sete sessões consecutivas de queda e fechou em alta de 1,47 %, cotada a 1,9975 real na venda.

Foi a maior alta diária desde 30 de novembro, quando a divisa avançou 1,61 % ante o real. Segundo dados da BM&F, o volume contratado ficou em torno de 2,4 bilhões de dólares.

"Lá fora, a preocupação ainda é com o crescimento global, já que a China veio com dados piores do que o esperado", disse o gerente de câmbio da Treviso Corretora, Reginaldo Galhardo.

A China cresceu 7,7 % no primeiro trimestre na comparação com o mesmo período do ano anterior, menos do que os 7,9 % registrados no quarto trimestre de 2012 e abaixo dos 8,0 % estimados por economistas.

O ânimo dos investidores sofreu novo golpe próximo ao encerramento dos negócios, após duas explosões atingirem a Maratona de Boston enquanto atletas cruzavam a linha de chegada, deixando ao menos dois mortos e 23 feridos.

As explosões em Boston "ajudaram a piorar o mercado", disse o superintendente de câmbio da Advanced Corretora, Reginaldo Siaca.

Às 16h38, no horário de Brasília, o euro caía 0,71 % ante o dólar. Contra uma cesta de divisas, a moeda norte-americana ganhava 0,11 %.

No Brasil, também contribuiu para a alta do dólar o anúncio de que a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) suspendeu por 30 dias a oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) do BB Seguridade devido à "utilização de materiais publicitários irregulares".

"É um grande fluxo de entrada que adiou para depois, isso ajuda a pressionar o real", disse um operador de uma corretora em São Paulo sob condição de anonimato.

A forte alta desta segunda-feira levou o dólar a mais do que reverter a queda de 0,98 % registrada na semana passada, quando o anúncio de um surpreendente estímulo monetário pelo banco central japonês elevou as expectativas de entrada de divisas na economia brasileira.

Com o salto desta sessão, o dólar voltou a encostar no patamar de 2 reais, considerado por parte do mercado como o teto de uma banda informal definida pelo BC.

O mal humor externo também levou o mercado a descolar-se da curva de juros futuros, que precifica apostas majoritárias numa alta de 0,50 ponto percentual da Selic na quarta-feira. A elevação nos juros básicos tornaria o país mais atraente para capitais estrangeiros, o que poderia pressionar para baixo as cotações da moeda norte-americana.

De acordo com dados do Banco Central, o Brasil registrou saída líquida de 61 milhões de dólares em abril até o dia 5. No acumulado do ano, o resultado está negativo em 2,160 bilhões de dólares.

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São Paulo - O dólar teve a maior alta em quase cinco meses nesta segunda-feira, encostando no patamar de 2 reais, após dados mais fracos do que o esperado sobre a economia chinesa derrubarem o apetite por risco nos mercados globais.

A moeda norte-americana interrompeu sete sessões consecutivas de queda e fechou em alta de 1,47 %, cotada a 1,9975 real na venda.

Foi a maior alta diária desde 30 de novembro, quando a divisa avançou 1,61 % ante o real. Segundo dados da BM&F, o volume contratado ficou em torno de 2,4 bilhões de dólares.

"Lá fora, a preocupação ainda é com o crescimento global, já que a China veio com dados piores do que o esperado", disse o gerente de câmbio da Treviso Corretora, Reginaldo Galhardo.

A China cresceu 7,7 % no primeiro trimestre na comparação com o mesmo período do ano anterior, menos do que os 7,9 % registrados no quarto trimestre de 2012 e abaixo dos 8,0 % estimados por economistas.

O ânimo dos investidores sofreu novo golpe próximo ao encerramento dos negócios, após duas explosões atingirem a Maratona de Boston enquanto atletas cruzavam a linha de chegada, deixando ao menos dois mortos e 23 feridos.

As explosões em Boston "ajudaram a piorar o mercado", disse o superintendente de câmbio da Advanced Corretora, Reginaldo Siaca.

Às 16h38, no horário de Brasília, o euro caía 0,71 % ante o dólar. Contra uma cesta de divisas, a moeda norte-americana ganhava 0,11 %.

No Brasil, também contribuiu para a alta do dólar o anúncio de que a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) suspendeu por 30 dias a oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) do BB Seguridade devido à "utilização de materiais publicitários irregulares".

"É um grande fluxo de entrada que adiou para depois, isso ajuda a pressionar o real", disse um operador de uma corretora em São Paulo sob condição de anonimato.

A forte alta desta segunda-feira levou o dólar a mais do que reverter a queda de 0,98 % registrada na semana passada, quando o anúncio de um surpreendente estímulo monetário pelo banco central japonês elevou as expectativas de entrada de divisas na economia brasileira.

Com o salto desta sessão, o dólar voltou a encostar no patamar de 2 reais, considerado por parte do mercado como o teto de uma banda informal definida pelo BC.

O mal humor externo também levou o mercado a descolar-se da curva de juros futuros, que precifica apostas majoritárias numa alta de 0,50 ponto percentual da Selic na quarta-feira. A elevação nos juros básicos tornaria o país mais atraente para capitais estrangeiros, o que poderia pressionar para baixo as cotações da moeda norte-americana.

De acordo com dados do Banco Central, o Brasil registrou saída líquida de 61 milhões de dólares em abril até o dia 5. No acumulado do ano, o resultado está negativo em 2,160 bilhões de dólares.

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