Dólar reverte e sobe à espera de medidas
Moeda tem leve alta com expectativas sobre a entrevista coletiva do ministro Guido Mantega
Da Redação
Publicado em 6 de abril de 2011 às 14h20.
São Paulo - O dólar abruptamente zerou a queda e tinha leve alta nesta quarta-feira, após o anúncio de que o ministro da Fazenda Guido Mantega concederá entrevista coletiva sobre medidas cambiais às 18h30.
Antes, a moeda norte-americana chegara a cair abaixo de 1,60 real pela primeira vez desde agosto de 2008, após a notícia de que a entrada de capitais no Brasil somou 12,66 bilhões de dólares em março, terceiro mês seguido de forte ingresso.
No segmento de renda fixa local, as projeções embutidas nos contratos de DIs subiam, num dia de agenda fraca e investidores à espera dos dados de inflação que sairão na sessão seguinte e devem mostrar a taxa do IPCA em 12 meses mais perto do teto da meta.
No exterior, o dólar recuava ante as principais divisas globais, em meio ao fortalecimento do euro, que saltava à máxima em mais 14 meses por expectativas de aumento do juro básico na zona onde é adotada, já nesta quinta-feira.
Tal contexto, associado a preocupações com conflitos em países árabes, alimentava a valorização dos preços do petróleo nos Estados Unidos, que renovavam a máxima desde setembro de 2008.
Outras commodities também se destacavam: o ouro à vista tinha novo pico histórica, enquanto a prata marcava nova máxima em 31 anos.
Na Europa, investidores ficaram aliviados ao ver Portugal vender toda a oferta de 1 bilhão de euros em títulos públicos, apesar da ameaça de bancos locais de parar de comprar bônus do governo. Os agentes deixaram de lado preocupações com a forte alta nos yields.
Em âmbito acionário, a prudência parecia ser a palavra de ordem.
Os principais índices em Nova York operavam praticamente estáveis, enquanto a Bovespa passava por uma correção após seis altas consecutivas, pressionada pela queda nas ações das blue chips Vale e Petrobras .
Outro destaque negativo era Cosan. Os papéis da fabricante de açúcar e etanol registravam a maior queda intradia em dois meses, acima de 3 por cento, após notícias na imprensa de que o governo quer aumentar a regulação sobre o setor.
São Paulo - O dólar abruptamente zerou a queda e tinha leve alta nesta quarta-feira, após o anúncio de que o ministro da Fazenda Guido Mantega concederá entrevista coletiva sobre medidas cambiais às 18h30.
Antes, a moeda norte-americana chegara a cair abaixo de 1,60 real pela primeira vez desde agosto de 2008, após a notícia de que a entrada de capitais no Brasil somou 12,66 bilhões de dólares em março, terceiro mês seguido de forte ingresso.
No segmento de renda fixa local, as projeções embutidas nos contratos de DIs subiam, num dia de agenda fraca e investidores à espera dos dados de inflação que sairão na sessão seguinte e devem mostrar a taxa do IPCA em 12 meses mais perto do teto da meta.
No exterior, o dólar recuava ante as principais divisas globais, em meio ao fortalecimento do euro, que saltava à máxima em mais 14 meses por expectativas de aumento do juro básico na zona onde é adotada, já nesta quinta-feira.
Tal contexto, associado a preocupações com conflitos em países árabes, alimentava a valorização dos preços do petróleo nos Estados Unidos, que renovavam a máxima desde setembro de 2008.
Outras commodities também se destacavam: o ouro à vista tinha novo pico histórica, enquanto a prata marcava nova máxima em 31 anos.
Na Europa, investidores ficaram aliviados ao ver Portugal vender toda a oferta de 1 bilhão de euros em títulos públicos, apesar da ameaça de bancos locais de parar de comprar bônus do governo. Os agentes deixaram de lado preocupações com a forte alta nos yields.
Em âmbito acionário, a prudência parecia ser a palavra de ordem.
Os principais índices em Nova York operavam praticamente estáveis, enquanto a Bovespa passava por uma correção após seis altas consecutivas, pressionada pela queda nas ações das blue chips Vale e Petrobras .
Outro destaque negativo era Cosan. Os papéis da fabricante de açúcar e etanol registravam a maior queda intradia em dois meses, acima de 3 por cento, após notícias na imprensa de que o governo quer aumentar a regulação sobre o setor.