Exame Logo

Dólar retoma nível de R$ 2,20 após rolagem de papéis

O fato de o Banco Central (BC) ter rolado apenas um terço dos US$ 8,9 bilhões em contratos de swap que vencem em 1º de novembro incentivou o avanço

Dólar: moeda à vista negociada no balcão subiu 0,69%, para R$ 2,204 - desde o último dia 9 a cotação não encerrava acima de R$ 2,20 (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de outubro de 2013 às 16h36.

São Paulo - O dólar deu continuidade à alta do pregão anterior e retomou o patamar de R$ 2,20 nesta quinta-feira, 24. O fato de o Banco Central (BC) ter rolado apenas um terço dos US$ 8,9 bilhões em contratos de swap que vencem em 1º de novembro incentivou o avanço. À tarde, no exterior, a moeda norte-americana teve movimentos mistos ante outras divisas de países ligados a commodities.

O dólar à vista negociado no balcão subiu 0,69%, para R$ 2,204 - desde o último dia 9 a cotação não encerrava acima de R$ 2,20. Na mínima, atingiu R$ 2,195 (+0,27%) e, na máxima, marcou R$ 2,209 (+0,91%). No mercado futuro, o dólar para novembro subia 0,55%, a R$ 2,208.

Conforme anunciado na noite passada, o BC vendeu nesta sessão mais 20 mil contratos (US$ 988,9 milhões) para rolagem dos US$ 8,9 bilhões de swaps que vencerão em novembro. Foi o terceiro dia de rolagem, com a autoridade monetária negociando US$ 2,964 bilhões no total, ou cerca de um terço do montante a vencer.

Embora o BC possa continuar a rolagem até o fim do mês, o mercado descarta a hipótese, considerando que cerca de US$ 5,9 bilhões serão retirados do sistema, o que deve impulsionar o valor da divisa norte-americana.

"O mercado ontem até esperava que o BC anunciasse um lote maior de swaps para rolagem, para este terceiro dia de operação. Mas como o terceiro lote (o de hoje) foi também de 20 mil contratos, o mercado ficou mais tomador (de dólares)", comentou um profissional da mesa de câmbio de um banco.

Segundo ele, o fluxo diário mostrou mais entradas que saídas de recursos, o que desestimulou ganhos ainda maiores. "Hoje, parecia que o dólar poderia buscar até os R$ 2,22, mas houve bastante entrada de moeda."

Pela manhã, as preocupações com o aperto de liquidez da China davam força ao dólar, após o Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês) anunciar a retirada de 58 bilhões de yuans (US$ 9,5 bilhões) líquidos do sistema bancário do país nesta semana, depois de interromper suas operações regulares de mercado aberto pela segunda semana consecutiva. No fim da tarde, no exterior, o dólar sustentava valorização ante boa parte das moedas ligadas a commodities, mas recuava ante outras.

Veja também

São Paulo - O dólar deu continuidade à alta do pregão anterior e retomou o patamar de R$ 2,20 nesta quinta-feira, 24. O fato de o Banco Central (BC) ter rolado apenas um terço dos US$ 8,9 bilhões em contratos de swap que vencem em 1º de novembro incentivou o avanço. À tarde, no exterior, a moeda norte-americana teve movimentos mistos ante outras divisas de países ligados a commodities.

O dólar à vista negociado no balcão subiu 0,69%, para R$ 2,204 - desde o último dia 9 a cotação não encerrava acima de R$ 2,20. Na mínima, atingiu R$ 2,195 (+0,27%) e, na máxima, marcou R$ 2,209 (+0,91%). No mercado futuro, o dólar para novembro subia 0,55%, a R$ 2,208.

Conforme anunciado na noite passada, o BC vendeu nesta sessão mais 20 mil contratos (US$ 988,9 milhões) para rolagem dos US$ 8,9 bilhões de swaps que vencerão em novembro. Foi o terceiro dia de rolagem, com a autoridade monetária negociando US$ 2,964 bilhões no total, ou cerca de um terço do montante a vencer.

Embora o BC possa continuar a rolagem até o fim do mês, o mercado descarta a hipótese, considerando que cerca de US$ 5,9 bilhões serão retirados do sistema, o que deve impulsionar o valor da divisa norte-americana.

"O mercado ontem até esperava que o BC anunciasse um lote maior de swaps para rolagem, para este terceiro dia de operação. Mas como o terceiro lote (o de hoje) foi também de 20 mil contratos, o mercado ficou mais tomador (de dólares)", comentou um profissional da mesa de câmbio de um banco.

Segundo ele, o fluxo diário mostrou mais entradas que saídas de recursos, o que desestimulou ganhos ainda maiores. "Hoje, parecia que o dólar poderia buscar até os R$ 2,22, mas houve bastante entrada de moeda."

Pela manhã, as preocupações com o aperto de liquidez da China davam força ao dólar, após o Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês) anunciar a retirada de 58 bilhões de yuans (US$ 9,5 bilhões) líquidos do sistema bancário do país nesta semana, depois de interromper suas operações regulares de mercado aberto pela segunda semana consecutiva. No fim da tarde, no exterior, o dólar sustentava valorização ante boa parte das moedas ligadas a commodities, mas recuava ante outras.

Acompanhe tudo sobre:CâmbioDólarDólar comercialMoedas

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mercados

Mais na Exame