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Dólar inicia negócios em 2014 com forte alta

Por volta das 9h30, o dólar balcão era cotado a R$ 2,3950, na máxima do dia, com alta de 1,66%

Dólares: moeda inicia o ano com alta (Karen Bleier/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de janeiro de 2014 às 09h39.

São Paulo - Após encerrar 2013 com uma valorização de 15% ante o real, o dólar à vista iniciou os negócios em 2014 mantendo a trajetória de alta. Por volta das 9h30, o dólar balcão era cotado a R$ 2,3950, na máxima do dia, com alta de 1,66%. No mercado futuro, o contrato do dólar para fevereiro subia 1,58%, a R$ 2,4140.

Segundo um operador, os negócios no mercado à vista acompanham o ritmo acelerado do mercado futuro, sendo que esse movimento ascendente reflete um ajuste dos agentes financeiros após a puxada, para baixo, na formação da taxa Ptax ao final do ano passado. Há, ainda, uma influência dos ganhos do dólar no exterior. "Derrubaram a Ptax, com vendas na sexta-feira e na segunda-feira passada (dias 27 e 30). Além disso, o dólar sobe bem lá fora", avaliou o profissional.

Os mercados financeiros deram boas-vindas ao ano novo com notícias não tão animadoras da China, cujo índice oficial dos gerentes de compras ( PMI ) da manufatura caiu a 51,0 em dezembro, de 51,4 em novembro. O mesmo indicador medido pelo HSBC confirmou os dados preliminares e perdeu força a 50,5, de 50,8, no mesmo período e para o menor patamar em três meses.

Em reação ao dado, as moedas correlacionadas às commodities perdem terreno ante o dólar. Já o euro recuava a US$ 1,3690, ainda no mesmo horário, de US$ 1,3752 no último dia 31 em Nova York, digerindo o crescimento dentro do esperado e para o maior nível em 31 meses do PMI industrial da zona do euro no mês passado.

Nos Estados Unidos, a agenda econômica norte-americana reserva o anúncio, às 11h30, dos pedidos semanais de auxílio-desemprego feitos até o dia 28 de dezembro. Às 12 horas, é a vez da leitura final de dezembro do índice Markit sobre a atividade industrial nos EUA. Por fim, às 13 horas, saem os investimentos em construção e o índice ISM dos gerentes de compras (PMI) da indústria.

Internamente, as atenções se voltam para os números da balança comercial brasileira, que deve terminar dezembro com o segundo superávit consecutivo do ano, entre US$ 150 milhões e US$ 2,6 bilhões (mediana de US$ 1,4 bilhões), conforme levantamento do AE Projeções. Mas o dado fechado de 2013 tende a ficar no menor patamar dos últimos 13 anos, com um superávit comercial de US$ 907 milhões a US$ 2,5 bilhões (mediana de US$ 1,657 bilhão). Os números finais serão divulgados às 15 horas.

Antes, às 12h30, saem o índice de commodities Brasil e o fluxo cambial na semana passada - ambos calculado pelo Banco Central. Os dados fechados do fluxo cambial em dezembro e no acumulado de 2013 serão publicados na quarta-feira da próxima semana (dia 8), no mesmo horário.

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São Paulo - Após encerrar 2013 com uma valorização de 15% ante o real, o dólar à vista iniciou os negócios em 2014 mantendo a trajetória de alta. Por volta das 9h30, o dólar balcão era cotado a R$ 2,3950, na máxima do dia, com alta de 1,66%. No mercado futuro, o contrato do dólar para fevereiro subia 1,58%, a R$ 2,4140.

Segundo um operador, os negócios no mercado à vista acompanham o ritmo acelerado do mercado futuro, sendo que esse movimento ascendente reflete um ajuste dos agentes financeiros após a puxada, para baixo, na formação da taxa Ptax ao final do ano passado. Há, ainda, uma influência dos ganhos do dólar no exterior. "Derrubaram a Ptax, com vendas na sexta-feira e na segunda-feira passada (dias 27 e 30). Além disso, o dólar sobe bem lá fora", avaliou o profissional.

Os mercados financeiros deram boas-vindas ao ano novo com notícias não tão animadoras da China, cujo índice oficial dos gerentes de compras ( PMI ) da manufatura caiu a 51,0 em dezembro, de 51,4 em novembro. O mesmo indicador medido pelo HSBC confirmou os dados preliminares e perdeu força a 50,5, de 50,8, no mesmo período e para o menor patamar em três meses.

Em reação ao dado, as moedas correlacionadas às commodities perdem terreno ante o dólar. Já o euro recuava a US$ 1,3690, ainda no mesmo horário, de US$ 1,3752 no último dia 31 em Nova York, digerindo o crescimento dentro do esperado e para o maior nível em 31 meses do PMI industrial da zona do euro no mês passado.

Nos Estados Unidos, a agenda econômica norte-americana reserva o anúncio, às 11h30, dos pedidos semanais de auxílio-desemprego feitos até o dia 28 de dezembro. Às 12 horas, é a vez da leitura final de dezembro do índice Markit sobre a atividade industrial nos EUA. Por fim, às 13 horas, saem os investimentos em construção e o índice ISM dos gerentes de compras (PMI) da indústria.

Internamente, as atenções se voltam para os números da balança comercial brasileira, que deve terminar dezembro com o segundo superávit consecutivo do ano, entre US$ 150 milhões e US$ 2,6 bilhões (mediana de US$ 1,4 bilhões), conforme levantamento do AE Projeções. Mas o dado fechado de 2013 tende a ficar no menor patamar dos últimos 13 anos, com um superávit comercial de US$ 907 milhões a US$ 2,5 bilhões (mediana de US$ 1,657 bilhão). Os números finais serão divulgados às 15 horas.

Antes, às 12h30, saem o índice de commodities Brasil e o fluxo cambial na semana passada - ambos calculado pelo Banco Central. Os dados fechados do fluxo cambial em dezembro e no acumulado de 2013 serão publicados na quarta-feira da próxima semana (dia 8), no mesmo horário.

Acompanhe tudo sobre:CâmbioDólarMoedasPMI – Purchasing Managers’ IndexPrevisões para 2014

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