Dólar hoje: fechou em queda com IPCA-15, Índice de Evolução de Emprego do CAGED e CB dos EUA
A moeda americana fechou em queda com o mercado interno repercutindo o IPCA-15, o Índice de Evolução de Emprego do CAGED e os dados de Confiança do Consumidor CB nos Estados Unidos
Analista de SEO
Publicado em 28 de novembro de 2023 às 10h00.
Última atualização em 29 de novembro de 2023 às 08h55.
O dólar hoje, 28, fechou em queda de0,57% a R$4,871, após a divulgação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), indicador antecipado da inflação oficial do mês, que apresentou um aumento de 0,33% em novembro, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Os investidores estão reagindo à divulgação do Índice de Evolução de Emprego do CAGED de outubro, que gerou um saldo líquido de emprego formal de 190,3 mil em outubro. Paralelamente, dados do exterior, como o Índice de Confiança do Consumidor dos Estados Unidos, que subiu de 99,1 em outubro para 102,0 em novembro, também estão no radar do mercado.
Quanto está o dólar hoje?
O dólar comercial hoje fechou em queda, a R$ 4,871. Nas casas de câmbio, o dólar turismo está sendo cotado a R$4,960. Na última segunda-feira, a moeda americana fechou perto da estabilidade, com alta de 0,03% a R$ 4,899.
Cotação do dólar
Dólar comercial
- Venda: R$ 4,872
- Compra: R$ 4,871
Dólar turismo
- Venda: R$ 5,079
- Compra: R$4,960
O que move o mercado?
Qual a diferença do dólar comercial para o dólar turismo?
O dólar comercial trata-se de milhares de dólares em transação no mercado de câmbio. Isso computa exportações, importações, transferências financeiras milionárias e que normalmente são feitas por grandes empresas e bancos.
Já o dólar turismo é comprado por pessoas físicas, normalmente em casas de câmbio, em menores quantidades para viagens ou até passado no cartão de crédito.
Por que o dólar turismo é mais caro?
A cotação do dólar turismo é mais cara, pois são compras muito menores do câmbio, ao contrário das transações feitas por grandes empresas e instituições. Logo, seu custo operacional com transporte de notas e taxa de corretoras ficam mais alto.
Por que o dólar cai?
Basicamente, o preço em relação ao real é calculado em função da disponibilidade de dólares no mercado brasileiro. Ou, seja, quando há uma grande quantidade de moeda norte-americana no país, a tendência é que o preço dela caia em relação ao real, já a baixa disponibilidade da moeda, por outro lado, faz com que o câmbio norte-americano se valorize em relação a nossa moeda.
O Banco Central também tem o poder intervir na cotação. Quando a moeda americana dispara, é comum que o órgão use parte de sua reserva para injetar dólares na economia. Com mais disponibilidade, a cotação da moeda americana tende a cair.
Quais os impactos da queda do dólar?
A queda do dólar frente ao real traz impactos significativos para a economia brasileira. Entre os principais efeitos estão:
- Exportações: Com um real mais valorizado, as exportações brasileiras tornam-se mais competitivas, impulsionando o setor e favorecendo a balança comercial.
- Inflação: Uma cotação do dólar mais baixa pode ajudar a conter a inflação, uma vez que reduz o custo de importação de produtos.
- Investimentos estrangeiros: Um real mais forte pode atrair investimentos estrangeiros para o país, impulsionando a economia e estimulando o crescimento de diversos setores.
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