Dólar fica abaixo de R$ 2,04 por fluxo e exterior
Enquanto, no exterior, o mercado mostrou-se otimista por conta da temporada de balanços, no Brasil as atenções se voltaram para a falta de perspectiva de leilões de dólar
Da Redação
Publicado em 9 de janeiro de 2013 às 17h03.
São Paulo - O dólar manteve-se em leve queda no período vespertino, perto da cotação mínima do dia e abaixo do nível de R$ 2,04, após uma manhã de volatilidade. Um fluxo de recursos levemente positivo nesta quarta-feira, com entradas superando as saídas, colaborou para o movimento na segunda parte da sessão. A trajetória também está alinhada ao comportamento do dólar ante grande parte das moedas de elevada correlação com os preços das commodities.
No exterior, a perspectiva favorável para a temporada de balanços trimestrais, após os resultados da Alcoa, beneficia os ativos de maior risco, colocando os índices acionários em alta e o dólar em queda, em especial em relação a divisas de países emergentes.
No Brasil, "com a informação de fontes do Banco Central, ontem, de que não há perspectiva para renovação de leilão de venda de dólares conjugado recompra, o mercado puxou o dólar em alta, mas a moeda devolve parte dos ganhos na ausência de intervenções", observa um estrategista.
Além disso, agentes financeiros seguem atentos às notícias de emissões. O banco BTG, segundo fontes, está precificando uma emissão externa de títulos de sete anos, com previsão de captação entre US$ 200 milhões e US$ 1 bilhão.
O dólar à vista fechou cotado a R$ 2,038, com queda de 0,10%, no mercado de balcão. Na mínima, a moeda tocou R$ 2,037 e chegou a R$ 2,046 na máxima do dia. Na BM&F, o dólar pronto encerrou a quarta-feira na mínima, a R$ 2,038 (-0,10%), e 14 negócios (dados preliminares). Perto das 16h30, o dólar para fevereiro estava na mínima a R$ 2,0440, com queda de 0,27%. No mesmo horário, o giro financeiro na clearing era forte e somava US$ 2,666 bilhões.
Na América Latina, o peso mexicano também foi beneficiado pela perspectiva otimista da temporada de resultados trimestrais nos EUA, sendo negociado à tarde em 12,7445 pesos por dólar, ante 12,8005 pesos no fechamento da terça-feira. O peso chileno fechou no maior nível em três meses ante o dólar, tocando 470,70 pesos por dólar, ante 472,00 do dia anterior.
Perto das 16h30, o dólar norte-americano operava praticamente estável (+0,01%) ante o australiano, depois de passar a tarde em leve declínio, e recuava 0,22% ante o dólar neozelandês. No mesmo horário, o dólar Index, que mede a variação do dólar ante uma cesta de seis moedas, subia 0,27%, ante +0,21% uma hora antes.
A proximidade da reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE), nesta quinta-feira (10), exerce pressão sobre o euro. No mesmo horário, a moeda única europeia oscilava em US$ 1,3054, ante US$ 1,3082 na tarde de ontem.
No País, logo após a divulgação dos dados de fluxo cambial, o dólar praticamente não oscilou. Ainda conforme dados do Banco Central, o fluxo de dólares ficou negativo em US$ 84 milhões na primeira semana de janeiro, entre os dias 2 e 4. No período, as operações financeiras responderam por uma entrada líquida de US$ 683 milhões. No comércio exterior, o saldo ficou negativo em US$ 767 milhões.
O Brasil registrou em 2012 a menor entrada de dólares desde 2008. Segundo o Banco Central, a economia brasileira recebeu US$ 16,8 bilhões em recursos, uma queda de 74% na comparação com o ano anterior e o menor valor em quatro anos.
São Paulo - O dólar manteve-se em leve queda no período vespertino, perto da cotação mínima do dia e abaixo do nível de R$ 2,04, após uma manhã de volatilidade. Um fluxo de recursos levemente positivo nesta quarta-feira, com entradas superando as saídas, colaborou para o movimento na segunda parte da sessão. A trajetória também está alinhada ao comportamento do dólar ante grande parte das moedas de elevada correlação com os preços das commodities.
No exterior, a perspectiva favorável para a temporada de balanços trimestrais, após os resultados da Alcoa, beneficia os ativos de maior risco, colocando os índices acionários em alta e o dólar em queda, em especial em relação a divisas de países emergentes.
No Brasil, "com a informação de fontes do Banco Central, ontem, de que não há perspectiva para renovação de leilão de venda de dólares conjugado recompra, o mercado puxou o dólar em alta, mas a moeda devolve parte dos ganhos na ausência de intervenções", observa um estrategista.
Além disso, agentes financeiros seguem atentos às notícias de emissões. O banco BTG, segundo fontes, está precificando uma emissão externa de títulos de sete anos, com previsão de captação entre US$ 200 milhões e US$ 1 bilhão.
O dólar à vista fechou cotado a R$ 2,038, com queda de 0,10%, no mercado de balcão. Na mínima, a moeda tocou R$ 2,037 e chegou a R$ 2,046 na máxima do dia. Na BM&F, o dólar pronto encerrou a quarta-feira na mínima, a R$ 2,038 (-0,10%), e 14 negócios (dados preliminares). Perto das 16h30, o dólar para fevereiro estava na mínima a R$ 2,0440, com queda de 0,27%. No mesmo horário, o giro financeiro na clearing era forte e somava US$ 2,666 bilhões.
Na América Latina, o peso mexicano também foi beneficiado pela perspectiva otimista da temporada de resultados trimestrais nos EUA, sendo negociado à tarde em 12,7445 pesos por dólar, ante 12,8005 pesos no fechamento da terça-feira. O peso chileno fechou no maior nível em três meses ante o dólar, tocando 470,70 pesos por dólar, ante 472,00 do dia anterior.
Perto das 16h30, o dólar norte-americano operava praticamente estável (+0,01%) ante o australiano, depois de passar a tarde em leve declínio, e recuava 0,22% ante o dólar neozelandês. No mesmo horário, o dólar Index, que mede a variação do dólar ante uma cesta de seis moedas, subia 0,27%, ante +0,21% uma hora antes.
A proximidade da reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE), nesta quinta-feira (10), exerce pressão sobre o euro. No mesmo horário, a moeda única europeia oscilava em US$ 1,3054, ante US$ 1,3082 na tarde de ontem.
No País, logo após a divulgação dos dados de fluxo cambial, o dólar praticamente não oscilou. Ainda conforme dados do Banco Central, o fluxo de dólares ficou negativo em US$ 84 milhões na primeira semana de janeiro, entre os dias 2 e 4. No período, as operações financeiras responderam por uma entrada líquida de US$ 683 milhões. No comércio exterior, o saldo ficou negativo em US$ 767 milhões.
O Brasil registrou em 2012 a menor entrada de dólares desde 2008. Segundo o Banco Central, a economia brasileira recebeu US$ 16,8 bilhões em recursos, uma queda de 74% na comparação com o ano anterior e o menor valor em quatro anos.