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Dólar fecha em alta de 0,61% com piora externa

Por Silvana Rocha São Paulo - O dólar comercial fechou em alta de 0,61% a R$ 1,662 no mercado interbancário de câmbio. No mês, a divisa acumula perda de 1,77% e no, -4,65%. Na BM&F, o dólar à vista subiu 0,42% a R$ 1,662. O euro comercial avançou 1,39% para R$ 2,338. O mercado doméstico […]

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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2010 às 14h04.

Por Silvana Rocha

São Paulo - O dólar comercial fechou em alta de 0,61% a R$ 1,662 no mercado interbancário de câmbio. No mês, a divisa acumula perda de 1,77% e no, -4,65%. Na BM&F, o dólar à vista subiu 0,42% a R$ 1,662. O euro comercial avançou 1,39% para R$ 2,338.

O mercado doméstico de câmbio encontrou motivo na queda das Bolsas norte-americanas, europeias e brasileira para promover um ajuste pontual de alta do dólar, após a divisa acumular baixa de 2,02% nas últimas três sessões. Também foram apontadas como justificativas para o mercado realizar lucros por meio da redução parcial de posições vendidas o rompimento do patamar de R$ 1,65 pela manhã (na mínima, o dólar no balcão atingiu R$ 1,645), a possibilidade de adoção pelo governo de novas medidas a fim de estancar a valorização do real, o acirramento da disputa eleitoral à Presidência do País, a perda do fôlego de alta do euro ante o dólar durante a sessão, o inesperado aperto monetário em Cingapura e a adoção de medidas pela Colômbia a fim de tentar conter a alta do peso colombiano.

A piora do sentimento dos investidores, que induziu o recuo das Bolsas, foi amparado pelos fracos dados econômicos norte-americanos divulgados hoje. Nos EUA, o número de trabalhadores que entraram pela primeira vez com pedido de auxílio-desemprego subiu 13 mil, para 462 mil, na semana encerrada em 9 de outubro, segundo informou o Departamento do Trabalho dos EUA. O índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) avançou 0,4% em setembro na comparação com agosto. Já o Departamento de Comércio divulgou que o déficit comercial do país aumentou 8,8% em

agosto, para US$ 46,35 bilhões.

Os profissionais das mesas de negociação não identificaram hoje ingressos significativos de recursos estrangeiros no mercado e atribuíram o aumento dos negócios ao giro intraday. Mesmo assim, o Banco Central manteve a realização de dois leilões durante a sessão, ajudando a dar suporte à moeda norte-americana. Na primeira atuação, a autoridade monetária fixou a taxa de corte em R$ 1,6625 e, no segundo leilão, em R$ 1,6628.

Em Nova York às 16h40, o euro era cotado a US$ 1,4068, de uma máxima intraday de US$ 1,4123 e de US$ 1,3964 no fim da tarde de ontem; e o dólar recuava a 81,47 ienes ante 81,74 ienes ontem.

Câmbio turismo

Nas operações de câmbio turismo, o dólar fechou em queda de 1,14% e foi negociado em média à R$ 1,74 na ponta de venda e a R$ 1,613 na compra. O euro turismo fechou com perda de 0,65% a R$ 2,437 (venda) e R$ 2,24 (compra).

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