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Dólar fecha cotado a R$ 1,7580 em dia de baixa liquidez

Na mínima, o dólar balcão atingiu R$ 1,753 e, na máxima R$ 1,783

O dólar subiu 1,33 por cento (Alex Wong/Getty Images)

O dólar subiu 1,33 por cento (Alex Wong/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 11 de outubro de 2011 às 17h21.

São Paulo - Após ter oscilado pela manhã, o dólar comercial se firmou no território negativo durante a tarde e fechou cotado a R$ 1,7580, declínio de 0,68%, em meio um fluxo menor de negócios devido ao feriado nacional de amanhã (Nossa Senhora Aparecida). O giro financeiro à vista na clearing de câmbio da BM&F melhorou em relação ao da véspera, quando os mercados dos Estados Unidos e da China estavam fechados em razão de feriados, mas ainda segue abaixo da média diária.

Segundo operadores, a queda do dólar estaria sendo influenciada por um fluxo positivo de recursos, mas que não foi ainda claramente identificado. A ausência de notícias relevantes hoje e o feriado abriram espaço para que a moeda oscilasse na primeira parte do pregão, ao sabor do interesse dos investidores.

Na mínima, o dólar balcão atingiu R$ 1,753 e, na máxima R$ 1,783. Na BM&F, o dólar pronto fechou em leve alta de 0,14%, a R$ 1,763. Na mínima, a divisa atingiu R$ 1,753 e, na máxima R$ 1,78. No mercado futuro, no mesmo horário, o dólar novembro de 2011 recuava 0,39%, a R$ 1,7655, com giro financeiro de US$ 13,598 bilhões, de um total de US$ 13,940 bilhões, com três vencimentos negociados.

Do lado externo, a boa notícia foi que a troica - grupo formado pela União Europeia (UE), pelo FMI e pelo Banco Central Europeu (BCE) - afirmou hoje que a Grécia deve receber a próxima parcela de ajuda no início de novembro. Mas também ressaltou que medidas adicionais podem ser necessárias para o cumprimento das metas fiscais em 2013 e 2014. A troica afirmou ainda que a recessão será mais profunda que a antecipada em junho e que a recuperação no país está agora prevista apenas para 2013.

No meio da tarde, o Parlamento da Eslováquia informou que prorrogou o debate sobre a ampliação da Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, na sigla em inglês), o que gerou um certo incômodo entre os investidores. O receio é de que a Eslováquia, o último dos integrantes da zona do euro a votar a proposta, mine o otimismo gerado com a expectativa de ampliação do fundo de resgate europeu.

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