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Dólar abre semana com pequena alta, cotado a R$ 3,78

O dólar avançou 0,24 por cento, a 3,7831 reais na venda, depois de marcar a máxima de 3,8045 reais

Dólar: investidores ainda estavam de olho na cena externa e no quadro político local (Gary Cameron/Reuters)

Dólar: investidores ainda estavam de olho na cena externa e no quadro político local (Gary Cameron/Reuters)

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Reuters

Publicado em 23 de julho de 2018 às 17h03.

Última atualização em 23 de julho de 2018 às 17h38.

São Paulo - O dólar fechou a segunda-feira em alta ante o real, com pequeno movimento de correção e com os investidores ainda de olho na cena externa e no quadro político local.

O dólar avançou 0,24 por cento, a 3,7831 reais na venda, depois de marcar a máxima de 3,8045 reais. O dólar futuro tinha valorização de cerca de 0,35 por cento no final da tarde.

"A agenda está tranquila... não há motivo para uma correção da mesma magnitude da queda de sexta-feira", afirmou a estrategista de câmbio do banco Ourinvest, Fernanda Consorte.

Na sessão passada o dólar despencou 1,84 por cento frente ao real, fechando a semana com desvalorização acumulada de 2 por cento, a maior em cinco meses. O mercado respirou aliviado após os partidos do blocão --grupo formado por DEM, PP, PRB, PR e Solidariedade-- decidirem fechar apoio ao pré-candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin.

Alckmin é visto pelo mercado financeiro como um político mais comprometido com os ajustes fiscais. Até então, as notícias indicavam que o blocão estava pendendo para Ciro Gomes, pré-candidato do PDT nas eleições de outubro.

"É cedo para dizer que o dólar mudou de patamar... Temos que ver a percepção do público (ao apoio do blocão a Alckmin)", acrescentou Fernanda.

Recentemente, a moeda norte-americana esteve oscilando entre 3,80 e 3,90 reais.

O foco do mercado também continuou voltado ao exterior, com a guerra comercial entre Estados Unidos e outros países abastecendo o noticiário, com temores de que o crescimento global seja afetado.

Nesta sessão, o dólar avançava ante uma cesta de moedas e ante divisas de países emergentes, como o rand sul-africano.

O Banco Central brasileiro ofertou e vendeu integralmente 14 mil swaps tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares, rolando 10,5 bilhões de dólares do total de 14,023 bilhões dedólares dos contratos que vencem em agosto.

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