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Dólar fecha abaixo de R$ 4 em véspera de megaleilão da cessão onerosa

Moeda americana fechou em queda de 0,471% frente ao real

Morgan Stanley estima que 8,5 bilhões de dólares devem ingressar até o fim do ano, o que pressionaria novas desvalorização da moeda americana frente ao real (Pleasureofart/Getty Images)

Morgan Stanley estima que 8,5 bilhões de dólares devem ingressar até o fim do ano, o que pressionaria novas desvalorização da moeda americana frente ao real (Pleasureofart/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 5 de novembro de 2019 às 17h44.

Última atualização em 5 de novembro de 2019 às 17h45.

O dólar caiu ante o real nesta terça-feira (5), com a moeda brasileira entre as de melhor desempenho no dia entre seus pares, na véspera do megaleilão dos excedentes de petróleo da cessão onerosa e com os mercados digerindo o pacote econômico apresentado pelo governo.

O dólar à vista fechou em baixa de 0,47%, a 3,9932 reais na venda. Pela manhã, perto das 10h, a moeda americana chegou a ser negociada a 4,025 reais, antes de entrar em queda.

No leilão marcado para quarta-feira (6), as empresas poderão pagar até 106,5 bilhões de reais em bônus de assinatura para blocos que o Brasil diz que podem conter até 15 bilhões de barris de óleo equivalente não explorados.

O Morgan Stanley estima que 8,5 bilhões de dólares devem ingressar até o fim do ano, mas analistas do banco não descartam subsequentes fluxos de coparticipação ao longo de todo o ano de 2020.

Também repercutiu o plano econômico entregue ao Senado nesta terça-feira, com o Ministério da Economia prevendo a liberação de até 50 bilhões de reais para investimento em dez anos com a chamada PEC Emergencial, que aciona gatilhos de ajuste fiscal no caso de descumprimento da regra de ouro, que faz parte do pacote.

Outro ponto de apoio ao câmbio nesta sessão foi a sinalização do Banco Central de mais cautela em eventuais futuros cortes de taxas de juros. A queda da Selic a mínimas recordes e a possibilidade de reduções mais agressivas vinham pressionando o real nos últimos meses, por diminuírem a atratividade da moeda como ativo.

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