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Dólar fecha abaixo de R$ 2,20 após BC seguir com rolagem

O dólar à vista negociado no balcão encerrou nesta sexta-feira, 25, em baixa de 0,68%, a R$ 2,189

Dólar: na máxima da sessão, a moeda atingiu R$ 2,194 (-0,45%) e, na mínima, marcou R$ 2,1810 (-1,04%) (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de outubro de 2013 às 16h19.

São Paulo - O dólar encerrou a semana abaixo do patamar de R$ 2,20, após o Banco Central (BC) anunciar que continuará na próxima semana a rolar os contratos de swap cambial que vencem em 1º de novembro.

Até o fim do pregão anterior, o mercado trabalhava com a hipótese de que o BC rolaria cerca de US$ 3 bilhões, deixando outros US$ 5,9 bilhões saírem de circulação.

À noite, o BC informou que novos leilões serão realizados de segunda a quarta-feira da próxima semana, nos dias 28, 29 e 30. O dólar à vista negociado no balcão encerrou nesta sexta-feira, 25, em baixa de 0,68%, a R$ 2,189.

A decisão da continuidade foi do diretor de Política Monetária substituto do BC, Carlos Hamilton Araújo, uma vez que o titular Aldo Mendes está em férias.

No início da semana passada, uma fonte da equipe econômica disse que possivelmente a instituição não rolaria de forma integral os vencimentos.

Resta saber qual será o montante que o BC vai prorrogar nos próximos dias, já que a definição da quantidade deve ser vista às vésperas de cada operação, como foi feito recentemente.

A notícia exerceu pressão de baixa sobre o dólar desde a abertura, com investidores deixando de lado os dados das contas externas do Brasil e a alta da moeda norte-americana, no exterior, ante outras divisas ligadas a commodities.

Segundo o BC, as transações correntes apresentaram déficit de US$ 2,629 bilhões - dentro das previsões (de US$ 1,2 bilhão a US$ 4,4 bilhões), mas acima da mediana do mercado (US$ 1,95 bilhão). Os Investimentos Estrangeiros Diretos (IED) somaram US$ 4,77 bilhões em setembro, resultado que ficou acima dos US$ 4,393 bilhões no mesmo período do ano passado. No acumulado do ano até o mês passado, o IED soma US$ 43,782 bilhões, o equivalente a 2,63% do Produto Interno Bruto (PIB).

Na máxima da sessão, a moeda atingiu R$ 2,194 (-0,45%) e, na mínima, marcou R$ 2,1810 (-1,04%). No mercado futuro, o dólar para novembro caía 0,79%, a R$ 2,1915.

"O mercado voltou a ficar abaixo de R$ 2,20 e acredito que ficará nesse patamar. Tudo vai depender do volume do lote. Mas a moeda não deve ficar abaixo de R$ 2,16 ou R$ 2,17", disse um operador de um grande banco.

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Até o fim do pregão anterior, o mercado trabalhava com a hipótese de que o BC rolaria cerca de US$ 3 bilhões, deixando outros US$ 5,9 bilhões saírem de circulação.

À noite, o BC informou que novos leilões serão realizados de segunda a quarta-feira da próxima semana, nos dias 28, 29 e 30. O dólar à vista negociado no balcão encerrou nesta sexta-feira, 25, em baixa de 0,68%, a R$ 2,189.

A decisão da continuidade foi do diretor de Política Monetária substituto do BC, Carlos Hamilton Araújo, uma vez que o titular Aldo Mendes está em férias.

No início da semana passada, uma fonte da equipe econômica disse que possivelmente a instituição não rolaria de forma integral os vencimentos.

Resta saber qual será o montante que o BC vai prorrogar nos próximos dias, já que a definição da quantidade deve ser vista às vésperas de cada operação, como foi feito recentemente.

A notícia exerceu pressão de baixa sobre o dólar desde a abertura, com investidores deixando de lado os dados das contas externas do Brasil e a alta da moeda norte-americana, no exterior, ante outras divisas ligadas a commodities.

Segundo o BC, as transações correntes apresentaram déficit de US$ 2,629 bilhões - dentro das previsões (de US$ 1,2 bilhão a US$ 4,4 bilhões), mas acima da mediana do mercado (US$ 1,95 bilhão). Os Investimentos Estrangeiros Diretos (IED) somaram US$ 4,77 bilhões em setembro, resultado que ficou acima dos US$ 4,393 bilhões no mesmo período do ano passado. No acumulado do ano até o mês passado, o IED soma US$ 43,782 bilhões, o equivalente a 2,63% do Produto Interno Bruto (PIB).

Na máxima da sessão, a moeda atingiu R$ 2,194 (-0,45%) e, na mínima, marcou R$ 2,1810 (-1,04%). No mercado futuro, o dólar para novembro caía 0,79%, a R$ 2,1915.

"O mercado voltou a ficar abaixo de R$ 2,20 e acredito que ficará nesse patamar. Tudo vai depender do volume do lote. Mas a moeda não deve ficar abaixo de R$ 2,16 ou R$ 2,17", disse um operador de um grande banco.

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