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Dólar faz meia-volta e sobe com alerta da S&P

A decisão da agência Standard & Poor's de revisar o rating de 15 países da zona do euro, incluindo as notas AAA da Alemanha e da França gerou insegurança nos investidores

Dólar superava 1,80 real pela primeira vez em um mês (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de dezembro de 2011 às 16h13.

São Paulo - O dólar no mercado doméstico retomou a volatilidade hoje e fechou em alta, após sete sessões de quedas acumuladas em 5,29% nos negócios à vista de balcão. A decisão da agência Standard & Poor's de colocar o rating de 15 países da zona do euro, incluindo as notas AAA da Alemanha e da França, sob perspectiva negativa gerou insegurança entre investidores. Isso porque o mercado como um todo está em compasso de espera pelas decisões da reunião de cúpula da União Europeia nas próximas quinta-feira e sexta-feira e, se os líderes europeus não conseguirem obter uma solução para a crise, a S&P já avisou que poderá rebaixar as notas desses países na sequência desse encontro.

Sob esse alerta, subiram hoje os custos para assegurar os bônus soberanos europeus e os bônus de empresas financeiras do bloco contra um eventual default. Em reação, os agentes financeiros no mercado local trataram de ajustar posições por precaução, em um movimento que deslocou o dólar do campo negativo no começo da sessão para o lado positivo à tarde. Lá fora, o dólar exibiu comportamento misto.

Desse modo, o dólar à vista interrompeu a sequência de baixas e fechou com alta de 0,39%, cotado a R$ 1,7950 no balcão. No mês, a baixa acumulada é de 0,77%, mas, no ano, a moeda tem ganho de 7,87%. Na BM&F, o dólar à vista terminou com valorização de 0,49%, para R$ 1,7927, após acumular perdas de 5,80% nas sete sessões anteriores. O fluxo cambial foi positivo, o que se refletiu na desaceleração da taxa do cupom cambial de janeiro de 2012 para +1%, ante +1,31% no encerramento de ontem.

Os comentários do ministro da Fazenda, Guido Mantega, e do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, após o anúncio de que o PIB do 3º trimestre ficou estável ante o segundo trimestre e registrou alta de 2,1% ante o terceiro trimestre de 2010, não influenciaram a formação de preço do dólar. Mantega assegurou que, no momento, não há medidas que o governo esteja pensando em tomar para incentivar a economia. Já Tombini disse que os dados do Produto Interno Bruto (PIB) mostram que a "economia brasileira se encontra em um ciclo sustentado de expansão".

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São Paulo - O dólar no mercado doméstico retomou a volatilidade hoje e fechou em alta, após sete sessões de quedas acumuladas em 5,29% nos negócios à vista de balcão. A decisão da agência Standard & Poor's de colocar o rating de 15 países da zona do euro, incluindo as notas AAA da Alemanha e da França, sob perspectiva negativa gerou insegurança entre investidores. Isso porque o mercado como um todo está em compasso de espera pelas decisões da reunião de cúpula da União Europeia nas próximas quinta-feira e sexta-feira e, se os líderes europeus não conseguirem obter uma solução para a crise, a S&P já avisou que poderá rebaixar as notas desses países na sequência desse encontro.

Sob esse alerta, subiram hoje os custos para assegurar os bônus soberanos europeus e os bônus de empresas financeiras do bloco contra um eventual default. Em reação, os agentes financeiros no mercado local trataram de ajustar posições por precaução, em um movimento que deslocou o dólar do campo negativo no começo da sessão para o lado positivo à tarde. Lá fora, o dólar exibiu comportamento misto.

Desse modo, o dólar à vista interrompeu a sequência de baixas e fechou com alta de 0,39%, cotado a R$ 1,7950 no balcão. No mês, a baixa acumulada é de 0,77%, mas, no ano, a moeda tem ganho de 7,87%. Na BM&F, o dólar à vista terminou com valorização de 0,49%, para R$ 1,7927, após acumular perdas de 5,80% nas sete sessões anteriores. O fluxo cambial foi positivo, o que se refletiu na desaceleração da taxa do cupom cambial de janeiro de 2012 para +1%, ante +1,31% no encerramento de ontem.

Os comentários do ministro da Fazenda, Guido Mantega, e do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, após o anúncio de que o PIB do 3º trimestre ficou estável ante o segundo trimestre e registrou alta de 2,1% ante o terceiro trimestre de 2010, não influenciaram a formação de preço do dólar. Mantega assegurou que, no momento, não há medidas que o governo esteja pensando em tomar para incentivar a economia. Já Tombini disse que os dados do Produto Interno Bruto (PIB) mostram que a "economia brasileira se encontra em um ciclo sustentado de expansão".

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