São Paulo - Fatores técnicos, às vésperas da formação da taxa Ptax para o fim do mês e da liquidação dos vencimentos de posições em derivativos de câmbio em 1º de março, exercem uma pressão de queda do dólar em relação ao real.

Ao mesmo tempo, a alta acelerada da moeda norte-americana ante a brasileira, na terça-feira (26), quando fechou no maior patamar desde o início do mês, abre espaço para um ligeiro ajuste.

Porém, o ambiente de maior incerteza no exterior, diante da questão política na Itália e do impasse sobre o acionamento automático de cortes de gastos nos Estados Unidos, inibe a correção mais acentuada.

Da mesma forma, qualquer avanço do dólar em relação ao real seria contido pela ameaça de intervenção do Banco Central, à medida que a cotação se aproximar de R$ 2,00.

Por volta das 11h35, o dólar à vista no balcão valia R$ 1,982, em queda de 0,10%, depois de cair 0,25% na cotação mínima do dia, a R$ 1,979, e de ensaiar alta de 0,05%, a R$ 1,985, na máxima até então. Já no exterior, o euro subia a US$ 1,3082, de US$ 1,3061 no fim da tarde de ontem em Nova York, enquanto o dólar caía a 91,30 ienes, de 91,61 ienes na sessão anterior.