Dólar desaba 2% e volta a R$3,65 com grampo de Lula e Dilma
Às 9h10, o dólar recuava 2,00%, a 3,6644 reais na venda, após cair 0,64% na sessão passada
Da Redação
Publicado em 17 de março de 2016 às 10h47.
São Paulo - O dólar recuava mais de 2% e voltava ao patamar de 3,65 reais nesta quinta-feira, com investidores apostando na eventual troca de governo após a divulgação de conversa entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidente Dilma Rousseff .
Às 10h29, o dólar recuava 2,17%, a 3,6578 reais na venda, após atingir 3,6415 reais na mínima da sessão.
No pregão passado, a moeda já havia recuado 0,64%.
"A probabilidade de a presidente Dilma terminar o seu mandato é mínima", escreveram analistas do corretora Guide Investimentos em relatório.
A divulgação da conversa levou à interpretação de que Dilma estaria entregando o termo de posse a Lula para que ele se protegesse de eventual ação da operação Lava Jato, já que a chegada dele à Esplanada do Ministério o tira do alcance da primeira instância em Curitiba e lhe dá foro privilegiado junto ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Com isso, o dólar manteve a tendência de queda vista no fim da sessão passada, após subir com força no início da semana conforme crescia a expectativa de que Lula assumiria um ministério e, assim, poderia reduzir as chances de impeachment de Dilma.
Lula foi nomeado para assumir o Ministério da Casa Civil e assume a pasta nesta quinta-feira.
"A leitura é que Lula não vai conseguir evitar o impeachment e isso impulsiona os ativos brasileiros", disse o superintendente regional de câmbio da corretora SLW, João Paulo de Gracia Corrêa.
Para boa parte do mercado financeiro, a troca de governo poderia resultar em maiores chances de recuperação da economia e o fim da crise política.
O movimento do dólar nesta sessão também vinha em sintonia com os mercados externos, onde a moeda norte-americana recuava após o Federal Reserve projetar menos altas de juros neste ano.
A manutenção de juros baixos pelo banco central norte-americano tende a favorecer ativos emergentes, que oferecem rendimentos elevados como os do Brasil.
Nesta manhã, o Banco Central fará mais um leilão de rolagem dos swaps que vencem em abril, que equivalem a 10,092 bilhões de dólares, com oferta de até 9,6 mil contratos.
São Paulo - O dólar recuava mais de 2% e voltava ao patamar de 3,65 reais nesta quinta-feira, com investidores apostando na eventual troca de governo após a divulgação de conversa entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidente Dilma Rousseff .
Às 10h29, o dólar recuava 2,17%, a 3,6578 reais na venda, após atingir 3,6415 reais na mínima da sessão.
No pregão passado, a moeda já havia recuado 0,64%.
"A probabilidade de a presidente Dilma terminar o seu mandato é mínima", escreveram analistas do corretora Guide Investimentos em relatório.
A divulgação da conversa levou à interpretação de que Dilma estaria entregando o termo de posse a Lula para que ele se protegesse de eventual ação da operação Lava Jato, já que a chegada dele à Esplanada do Ministério o tira do alcance da primeira instância em Curitiba e lhe dá foro privilegiado junto ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Com isso, o dólar manteve a tendência de queda vista no fim da sessão passada, após subir com força no início da semana conforme crescia a expectativa de que Lula assumiria um ministério e, assim, poderia reduzir as chances de impeachment de Dilma.
Lula foi nomeado para assumir o Ministério da Casa Civil e assume a pasta nesta quinta-feira.
"A leitura é que Lula não vai conseguir evitar o impeachment e isso impulsiona os ativos brasileiros", disse o superintendente regional de câmbio da corretora SLW, João Paulo de Gracia Corrêa.
Para boa parte do mercado financeiro, a troca de governo poderia resultar em maiores chances de recuperação da economia e o fim da crise política.
O movimento do dólar nesta sessão também vinha em sintonia com os mercados externos, onde a moeda norte-americana recuava após o Federal Reserve projetar menos altas de juros neste ano.
A manutenção de juros baixos pelo banco central norte-americano tende a favorecer ativos emergentes, que oferecem rendimentos elevados como os do Brasil.
Nesta manhã, o Banco Central fará mais um leilão de rolagem dos swaps que vencem em abril, que equivalem a 10,092 bilhões de dólares, com oferta de até 9,6 mil contratos.