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Dólar comercial sobe sob influência do exterior

Moeda abriu subindo 0,28%, cotada a R$ 1,779 no mercado interbancário

Ontem, a moeda americana havia fechado em R$ 1,774 (Getty Images)

Ontem, a moeda americana havia fechado em R$ 1,774 (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 20 de setembro de 2011 às 20h17.

São Paulo - O dólar comercial abriu o dia em alta de 0,28%, cotado a R$ 1,779 no mercado interbancário de câmbio. Ontem, a moeda americana havia fechado em R$ 1,774. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), a moeda norte-americana à vista abriu o dia em queda de 0,78%, a R$ 1,77. Às 10h16 (horário de Brasília), o dólar seguia no campo positivo no balcão, cotado a R$ 1,778 (alta de 0,23%), e em baixa na BM&F, a R$ 1,78, na mínima.

O mercado brasileiro de câmbio começa o dia dando sinais de que vai continuar a toada especulativa de ontem. Operadores afirmam que a trajetória é dada pelo cenário internacional, onde o clima melhorou em relação a ontem, depois de superadas várias tensões ocorridas durante a madrugada na Ásia e na Europa. Porém, "assim como ontem os investidores domésticos exageraram no pessimismo em relação ao comportamento visto no exterior, também hoje o ajuste é mais intenso", dizem.

"Estão largando um pouco os fundamentos e especulando", continua um especialista, acrescentando que não há fundamento para que o dólar rompa a marca de R$ 1,80 e permaneça acima dela, no curto prazo.

No exterior, a melhora sentida agora pela manhã ocorre no rastro da atitude do Banco Central Europeu (BCE), que comprou títulos italianos e interrompeu os lamentos do mercado pelo rebaixamento da nota de classificação de risco do país, anunciado ontem à noite pela Standard & Poor's. Depois de muita confusão durante a madrugada, as bolsas operavam em alta há pouco e as moedas também mostravam recuperação em relação às mínimas registradas mais cedo.

Esse avanço, no entanto, era maior nas moedas fortes. Isso porque os investidores resolveram computar uma dose de cautela em relação ao resultado da reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), o que enfraquece o dólar norte-americano em relação a outros portos seguros. Em comparação às moedas emergentes de maior destaque, o dólar operava de lado, ainda sustentando pequenas altas.

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