Mercados

Dólar comercial abre em queda de 0,74% a R$ 1,744

São Paulo - O dólar comercial iniciou em baixa as negociações de hoje no mercado interbancário de câmbio. A moeda norte-americana abriu em queda de 0,74%, a R$ 1,744. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar com liquidação à vista abriu o pregão em baixa de 0,82%, cotado a R$ 1,745. Mais um […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h44.

São Paulo - O dólar comercial iniciou em baixa as negociações de hoje no mercado interbancário de câmbio. A moeda norte-americana abriu em queda de 0,74%, a R$ 1,744. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar com liquidação à vista abriu o pregão em baixa de 0,82%, cotado a R$ 1,745.

Mais um dado de atividade, mostrando que o aquecimento da economia doméstica é ainda maior do que se esperava, saiu na manhã de hoje. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o varejo vendeu, em fevereiro, 1,6% mais do que no mês anterior. Com relação a fevereiro de 2009, a alta é de 12,3%. Nas duas comparações, o resultado superou as estimativas dos economistas, que esperavam aumentos máximos de 1,4% e 12%, respectivamente. Isso pode afetar o rumo do dólar, a depender de como for o impacto em juros.

Isso porque, quanto mais fortes as apostas para alta agressiva da taxa básica de juros da economia (Selic), mais crescerão também as perspectivas de entradas de recursos para arbitragem entre os juros domésticos e os internacionais. O aumento de fluxo ocorreu às vésperas da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) em março, quando alguns já esperavam alta de juro, e pode repetir-se este mês. O encontro acontece nos próximos dias 27 e 28.

A perspectiva de fluxo positivo fica mais forte porque está aliada à previsão de outras entradas. Hoje termina o prazo para a reserva de ações em duas operações em curso na bolsa: Even (estimada em R$ 540 milhões) e Júlio Simões (prevista em mais e R$ 1 bilhão). E começa a reserva para a emissão da JBS, que pode chegar a cerca de R$ 2,3 bilhões. O mercado sempre conta com forte presença de estrangeiros nessas operações. E ainda há o mercado de bônus, que continua aquecido.

Ou seja, no Brasil tudo conspira a favor da queda do dólar ante o real, hoje e nos próximos dias. No exterior, as influências só reforçam a perspectiva na abertura do dia. Há pouco, o euro ganhava fôlego em relação às cotações vistas no final da tarde de ontem, em Nova York. O dia promete ser agitado no exterior. Por ora, o destaque são dados fortes de atividade que chegam da Ásia. E as perspectivas de valorização do yuan são reforçadas. Mas há indicadores previstos para os EUA e tudo pode acontecer no decorrer do dia, com reflexos no Brasil.

Acompanhe tudo sobre:[]

Mais de Mercados

Inflação nos EUA segue 'desconfortavelmente' alta, diz dirigente do Fed

“Vamos desalavancar a companhia”, diz Gustavo Couto, CEO do Grupo Vamos

“Bolha das ações de IA começou a estourar”, diz Gavekal; entenda o porquê

O que chamou atenção na divulgação de resultados da Petrobras, segundo o BTG Pactual

Mais na Exame