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Dólar comercial abre em baixa de 0,52%, a R$ 1,706

Por Cristina Canas São Paulo - O dólar comercial abriu o dia em baixa de 0,52%, negociado a R$ 1,706 no mercado interbancário de câmbio. No pregão de ontem, a moeda americana recuou 0,46% e foi cotada a R$ 1,715 no fechamento. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar com liquidação à vista […]

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Da Redação

Publicado em 1 de dezembro de 2010 às 09h06.

Por Cristina Canas

São Paulo - O dólar comercial abriu o dia em baixa de 0,52%, negociado a R$ 1,706 no mercado interbancário de câmbio. No pregão de ontem, a moeda americana recuou 0,46% e foi cotada a R$ 1,715 no fechamento. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar com liquidação à vista abriu o dia em baixa de 0,44%, a R$ 1,7055.

Embora tragam a preocupação de alta de juros, os dados que ilustram o aquecimento econômico na China, divulgados hoje, servem de alento aos mercados castigados fortemente nos últimos pregões pelos temores relacionados à crise das dívidas soberanas na Europa. Até porque os indicadores norte-americanos mais recentes sinalizam recuperação da atividade, o que pode ajudar a formar um cenário em que os problemas do Velho Continente fiquem restritos à região, sem maiores contaminações do restante do globo.

Essa possibilidade, aliás, foi um dos fatores que ajudou o mercado de câmbio a sustentar ontem uma queda do dólar ante o real, na contramão da trajetória internacional. A percepção de alguns analistas é de que, se os problemas ficarem restritos à Europa, os países emergentes continuarão atraentes para o capital internacional, podendo até absorver parte dos investimentos antes direcionados ao continente europeu.

Mas o que mais pesou no descolamento do comportamento do real foi o movimento para a formação da ptax - taxa de câmbio calculada pelo Banco Central (BC) e que sra utilizada hoje na liquidação dos contratos futuros de dólar de dezembro. Ontem, a ptax de venda caiu 0,64%, para R$ 1,7161, segundo o BC.

Vele lembrar que, a partir de janeiro, ainda em fase de teste, a ptax será calculada pela média simples das cotações do pregão - e não mais pela ponderada, como ocorre hoje. A mudança será efetivamente implantada a partir da metade de 2011 e tem como objetivo evitar a manipulação das taxas no dia de formação da ptax, como ocorreu no pregão de ontem e de segunda-feira. A queda de ontem do dólar contou também com as perspectivas de que o fluxo de recursos continuará positivo para o Brasil.

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