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Dólar comercial abre em alta de 0,68%, a R$ 1,621

Já na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar à vista abriu em alta de 0,81%, a R$ 1,62

Já é a quarta alta consecutiva do dólar no pregão (Getty Images)

Já é a quarta alta consecutiva do dólar no pregão (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 5 de maio de 2011 às 10h41.

São Paulo - O dólar comercial abriu o dia em alta de 0,68%, negociado a R$ 1,621 no mercado interbancário de câmbio. No pregão de ontem, a moeda americana subiu 1,45% e foi cotada a R$ 1,61 no fechamento. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar à vista abriu em alta de 0,81%, a R$ 1,62.

Ao que tudo indica, o mercado brasileiro de câmbio vai encarar o quarto pregão consecutivo de alta no dólar. No exterior, o ambiente dita a trajetória, com o dólar ganhando força ante a maioria das moedas emergentes. As principais bolsas no exterior registram perdas. No Brasil, a predisposição mostrada pelos investidores estrangeiros em diminuir a posição vendida em derivativos cambiais e os números do fluxo reforçam a perspectiva de alta.

O ambiente internacional, negativo na manhã de hoje, pode melhorar, dependendo de vários eventos previstos na agenda. Como o Banco da Inglaterra (BOE, o banco central do Reino Unido) e o Banco Central Europeu (BCE) já anunciaram sua decisão de manter os juros estáveis, como esperava o mercado, as atenções se voltam para o tom do pronunciamento do presidente da instituição, Jean-Claude Trichet.

Mais importantes ainda podem ser os indicadores da economia norte-americana. Houve aumento do número de pedidos de auxílio desemprego, o que indica que o mercado de trabalho segue fragilizado. Ao mesmo tempo, foi registrada uma alta, acima do estimado, na produtividade da mão de obra no primeiro trimestre.

Ontem, confirmou-se oficialmente que depois de uma avalanche de dólares pelo segmento financeiro no primeiro trimestre - mais de US$ 31 bilhões chegaram ao País por essa via entre o fim de dezembro e o término de março -, abril inverteu a mão. O fluxo financeiro foi negativo em US$ 1,769 bilhão. A diferença é brutal e atesta que o mercado vive uma nova realidade na oferta de dólares imposta pela cobrança de 6% de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) em empréstimos externos de até dois anos.

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