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Dólar comercial abre em baixa de 0,82%, a R$ 1,811

São Paulo - O dólar comercial abriu o dia em baixa de 0,82%, negociado a R$ 1,811 no mercado interbancário de câmbio. No pregão de sexta-feira, a moeda norte-americana fechou em alta de 0,94%, cotada a R$ 1,826. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar com liquidação à vista abriu as negociações em […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h44.

São Paulo - O dólar comercial abriu o dia em baixa de 0,82%, negociado a R$ 1,811 no mercado interbancário de câmbio. No pregão de sexta-feira, a moeda norte-americana fechou em alta de 0,94%, cotada a R$ 1,826. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar com liquidação à vista abriu as negociações em queda de 0,96%, a R$ 1,81.

Apesar da pressão de alta do dólar, provocada pela ampliação do prazo para que o Tesouro antecipe compras voltadas ao pagamento da dívida externa, as previsões de taxa média de câmbio para 2010 e para ao fim do ano ficaram estáveis na pesquisa Focus, divulgada hoje pelo Banco Central (BC). O levantamento mostra que as estimativas continuam em R$ 1,82 e R$ 1,80, respectivamente.

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Isso sinaliza que a maioria dos economistas está esperando que a pressão seja esgotada no curto prazo. Ou que, como avaliaram alguns especialistas na semana passada, caso o Tesouro aumente as compras de moeda norte-americana, o BC deixe de atuar no mercado à vista.

Durante o dia, há ainda perspectiva de fluxo positivo. Na sexta-feira à noite, o Grupo Votorantim confirmou a emissão de bônus no valor de US$ 750 milhões, com vencimento em abril de 2021. Também reforça a expectativa de entrada de dólares para o País o fato de a demanda pelos títulos ter chegado a três vezes o total emitido e ter atraído mais de 200 gestores de recursos e investidores dos Estados Unidos, da Europa, da Ásia e da America Latina.

"O dólar está limitado na alta pela expectativa de fluxo positivo e na baixa pela perspectiva de que o Tesouro pode atuar mais fortemente a qualquer momento", resume um especialista. Em sua avaliação, a moeda norte-americana deve operar dentro de uma banda criada pelo mercado.

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