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Dólar comercial abre em baixa de 0,44%, a R$ 1,79

São Paulo - O dólar comercial abriu o dia em baixa de 0,44%, negociado a R$ 1,79 no mercado interbancário de câmbio. No pregão de ontem, a moeda norte-americana fechou em queda de 1,53%, cotada a R$ 1,798. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar com liquidação à vista abriu as negociações em […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h44.

São Paulo - O dólar comercial abriu o dia em baixa de 0,44%, negociado a R$ 1,79 no mercado interbancário de câmbio. No pregão de ontem, a moeda norte-americana fechou em queda de 1,53%, cotada a R$ 1,798. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar com liquidação à vista abriu as negociações em queda de 0,72%, a R$ 1,79.

Em um dia sem dados relevantes na agenda, o mercado brasileiro de câmbio deve ficar, mais uma vez, de olho no fluxo e no rumo do euro. Os investidores com interesses a defender no mercado futuro, já que o vencimento dos contratos de abril está próximo, também podem interferir nas transações. Ontem isso já ocorreu, o que ajudou a reduzir a cotação da moeda norte-americana.

No exterior, o foco dos investidores continua sendo a negociação de preços de mineradoras e siderúrgicas. As notícias são positivas para quem é fornecedor, como no caso do Brasil. Segundo fontes, a Vale teria conseguido reajuste de cerca de 90% nos preços do minério de ferro junto a clientes asiáticos. Além disso, a empresa estaria conseguindo impor a revisão trimestral de preços.

A anglo-australiana BHP Billiton também teria se saído bem nas negociações com os asiáticos. Quanto às siderúrgicas nacionais, já haveria um cronograma para reajustes de preço entre 10% e 15% a ser colocado em prática no decorrer de abril.

As bolsas e as commodities (matérias-primas) também tentam se sustentar em alta no exterior, com as preocupações em relação à Grécia contidas. Ainda assim, o mercado vai continuar atento às informações de indicadores e questões fiscais nos EUA e na Europa.

Quanto ao fluxo de recursos para o Brasil, a novidade do dia é a participação de estrangeiros na oferta de ações da Gafisa. Esses investidores ficaram com uma fatia de somente 30,28% das ações, embora o mercado de câmbio esperasse cerca de 70%. Ainda assim, há contrapontos, como a operação da Votorantim, de US$ 750 milhões, com 200 investidores interessados e demanda três vezes superior à oferta.

Hoje, o mercado também ficará atento a uma possível decisão do presidente do Banco Central (BC), Henrique Meirelles, sobre seu destino político. Está marcado para as 15 horas um encontro entre Meirelles e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A expectativa é de que Meirelles deixe mesmo o BC para se candidatar ao Senado por Goiás ou para se lançar candidato a vice-presidente na chapa da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff.

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