Dólar comercial abre em alta de 0,50%, a R$ 1,795
São Paulo - O dólar comercial abriu o dia em alta de 0,50%, negociado a R$ 1,795 no mercado interbancário de câmbio. No pregão de ontem, a moeda norte-americana fechou com ganho de 1,19%, cotada a R$ 1,786. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar com liquidação à vista abriu as negociações em […]
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.
São Paulo - O dólar comercial abriu o dia em alta de 0,50%, negociado a R$ 1,795 no mercado interbancário de câmbio. No pregão de ontem, a moeda norte-americana fechou com ganho de 1,19%, cotada a R$ 1,786. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar com liquidação à vista abriu as negociações em alta de 0,48%, a R$ 1,795.
No exterior, a alta sustentada nas bolsas europeias contrasta com o comportamento do euro, que volta a ser prejudicado pelas discussões a respeito da solução para a situação fiscal precária da Grécia. No Brasil, o ajuste feito no dólar já foi forte ontem. Mais do que no exterior, a moeda norte-americana subiu em relação ao real não só pela repercussão dos problemas gregos, mas também por questões internas. Houve frustração com o resultado da oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da OSX e manutenção da Selic (a taxa básica de juros da economia).
Apesar da frustração com a captação da OSX, os operadores estão confiantes no fluxo de recursos positivo para o Brasil. Afinal, não faltam notícias sobre novas operações, tanto no mercado de ações quanto no de títulos corporativos.
A julgar pela agenda, o mercado doméstico de câmbio não deve ter muitas notícias hoje. Não há indicadores previstos nos EUA e, internamente, o destaque é a cerimônia de encerramento da 2.ª Conferência de Crédito Imobiliário do Banco Central, em Fortaleza. Porém, o presidente da instituição, Henrique Meirelles, participa somente por meio de videoconferência. Isso reduz um pouco o interesse no evento, apesar de estar prevista a presença do diretor de Normas do BC, Alexandre Tombini, visto pelo mercado como eventual sucessor de Meirelles no comando da instituição.