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Dólar cai pela 2ª vez, influenciado pelo mercado externo

O dólar comercial terminou a sessão em baixa de 0,52%, a R$ 3,7980. Na mínima, marcou R$ 3,7660 (-1,36%) e, na máxima, R$ 3,8070 (-0,29%)


	Dólares: o recuo do dólar foi influenciado pelo mercado externo. O anúncio de medidas de estímulo à economia chinesa deu força às moedas de países exportadores de commodities
 (thinkstock)

Dólares: o recuo do dólar foi influenciado pelo mercado externo. O anúncio de medidas de estímulo à economia chinesa deu força às moedas de países exportadores de commodities (thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 9 de setembro de 2015 às 17h46.

São Paulo - O dólar fechou em queda pela segunda sessão consecutiva nesta quarta-feira, 9, o que não acontecia há um mês: a moeda havia marcado duas perdas seguidas apenas em 7 e 10 de agosto, intercalando depois uma longa sequência de ganhos com eventuais dias de baixa.

O dólar comercial terminou a sessão em baixa de 0,52%, a R$ 3,7980. Na mínima, marcou R$ 3,7660 (-1,36%) e, na máxima, R$ 3,8070 (-0,29%).

Nestes dois dias em queda, acumulou -1,35%. No entanto, sobe 4,54% em setembro e 43,05% em 2015. O dólar para outubro marcava, às 16h33, queda de 0,60%, a R$ 3,8260.

O recuo do dólar foi influenciado pelo mercado externo. O anúncio de medidas de estímulo à economia chinesa deu força às moedas de países exportadores de commodities, como o real, sendo que no Brasil também havia ainda certo efeito dos leilões de linha promovidos ontem pelo Banco Central.

À tarde, no entanto, a moeda perdeu força ao mesmo tempo em que o dólar passou a subir ante várias moedas no exterior.

Os investidores fizeram uma releitura das medidas de estímulo anunciadas por Pequim e passaram a avaliar que, com a segunda maior economia do mundo retomando tração, não há empecilhos para o Federal Reserve aumentar sua taxa de juros em breve.

Também contribuiu para essa leitura comentários do primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, ao se comprometer a reduzir impostos sobre as empresas.

Os dados do fluxo cambial não chegaram a fazer preço no dólar, mesmo tendo sido bons. Segundo o Banco Central, após três meses consecutivos de resultados negativos, o fluxo cambial ficou no azul em agosto, com saldo de US$ 4,111 bilhões.

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