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Dólar tem pouca variação antes de decisões sobre juros e Previdência

Às 12:07, o dólar avançava 0,08 por cento, a 3,7924 reais na venda

Dólar: moeda americana com pouca variação ante o real durante o pregão desta quarta-feira (20) (Sarinya Pinngam/EyeEm/Getty Images)

Dólar: moeda americana com pouca variação ante o real durante o pregão desta quarta-feira (20) (Sarinya Pinngam/EyeEm/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 20 de março de 2019 às 09h16.

Última atualização em 20 de março de 2019 às 13h11.

O dólar tinha pouca variação ante o real nesta quarta-feira, 20, em dia de agenda cheia,

com o mercado em compasso de espera antes de uma agenda cheia no período da tarde, com decisões do Copom e do Federal Reserve dividindo atenções com a provável entrega da proposta de reforma da Previdência dos militares ao Congresso.

Às 12:07, o dólar avançava 0,08 por cento, a 3,7924 reais na venda. Na véspera, a divisa norte-americana fechou com variação negativa de 0,06 por cento, a 3,7892 reais na venda.

O dólar futuro rondava a estabilidade.

"Investidores estão lateralizados por enquanto em função dos fatos que têm pela frente, decisão de juros nos EUA e Copom por aqui", afirmou o analista de câmbio da Correparti Corretora, Ricardo Gomes da Silva Filho.

"O mercado está bem técnico. Livre de fatos por enquanto, abre-se um espaço para decisões mais técnicas, mais relacionadas a níveis de preço", explicou.

As expectativas de que o Fed irá manter a taxa de juros e reforçará a postura "dovish" já estão na maior parte precificadas pelo mercado, mas há atenção quanto à possibilidade de o banco central norte-americano reduzir o número de altas projetadas para este ano.

Agentes financeiros também estarão focados no "dot plot", diagrama que traz as apostas individuais de autoridades do Fed sobre futuras altas de juro.

Com relação ao Copom, já está largamente consolidada a expectativa de manutenção da Selic no atual nível, com investidores buscando na decisão, a primeira sob o comando de Roberto Campos Neto, indícios sobre a futura atuação do BC brasileiro.

Ainda no lado doméstico, investidores monitoram a provável entrega do projeto da reforma da Previdência das Forças Armadas ao Congresso, depois de deputados avisaram que só votarão a PEC na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) após o envio do projeto que trata da nova aposentadoria para militares.

Na véspera, após declarações divergentes de integrantes do governo, o secretário especial da Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, disse que todas as alternativas sendo aventadas para a reforma das regras dos militares necessariamente trarão uma economia para o Tesouro em 10 anos.

O Banco Central vendeu nesta sessão a oferta total de 14,5 mil swaps cambiais tradicionais, correspondentes à venda futura de dólares. Desta forma, rolou 7,975 bilhões de dólares de um total de 12,321 bilhões de dólares que vencem em abril.

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