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Dólar cai com movimento especulativo e volta a R$ 2,40

No fim, o dólar à vista no balcão fechou cotado a R$ 2,4000, uma queda de 0,50%


	Dólar: o dólar foi pressionado por um movimento especulativo no mercado futuro
 (Getty Images)

Dólar: o dólar foi pressionado por um movimento especulativo no mercado futuro (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 5 de fevereiro de 2014 às 16h22.

São Paulo - O dólar teve nesta quarta-feira, 5, a segunda sessão consecutiva de queda no Brasil, voltando para o patamar de R$ 2,40. A moeda norte-americana até chegou a subir pela manhã, com os especuladores em busca de dólares antes dos números de emprego do setor privado nos EUA.

Como os dados vieram perto do esperado, estes players passaram a vender moeda à tarde, reduzindo posições compradas, o que colocou o dólar em baixa ante o real.

No fim, o dólar à vista no balcão fechou cotado a R$ 2,4000, uma queda de 0,50%. Por volta das 16h55, o giro estava em torno de US$ 1,24 bilhão, segundo dados da clearing de câmbio da BM&FBovespa. No mercado futuro, o dólar para março recuava 0,23%, a R$ 2,4165, com volume de negociação perto de US$ 15,88 bilhões.

O dólar foi pressionado por um movimento especulativo no mercado futuro. "Muita gente especulou pela manhã à espera dos dados da ADP (sobre a geração de emprego privado nos EUA)", comentou um operador.

Esta especulação se traduziu na compra de dólar no futuro, antes de os números serem efetivamente divulgados. "Como os dados vieram em linha, agora o dólar devolve", disse o profissional.

A consultoria ADP informou nesta quarta a criação de 175 mil empregos privados nos EUA em janeiro, abaixo da previsão de abertura de 189 mil vagas. Além disso, a leitura de dezembro foi revisada para baixo, com criação de 227 mil empregos nos EUA, ante 238 mil divulgados anteriormente. Os investidores avaliam esses números e o que eles podem significar para o relatório de emprego oficial desta sexta-feira e para o Federal Reserve.

Durante a tarde, o Banco Central anunciou que o fluxo cambial total foi positivo em US$ 1,610 bilhões em janeiro; que a recompra líquida de dólares negociados em leilão de linha somou US$ 2,460 bilhões no mês passado. Os bancos fecharam o mês passado vendidos em US$ 16,593 bilhões no mercado à vista (US$ 18,124 bilhões em dezembro). Já o Índice de Preços de Commodities (IC-Br) do mês passado subiu 1,44% ante dezembro.

Além disso, há pouco a agência de classificação de risco de crédito Moody's elevou o rating do México para A3, de Baa1, elogiando as reformas estruturais adotadas pelo país. A notícia ajudou a reduzir os temores com uma crise emergente e impulsionou ainda mais o real.

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