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Dólar cai, com BC e expectativa de entrada de recursos

Moeda reagia à constante intervenção do Banco Central e à perspectiva de entrada de recursos no curto prazo


	Dólares: às 10h33, a moeda norte-americana perdia 0,08 por cento, a 2,3638 reais na venda, sustentando-se acima do piso de resistência de 2,35 reais
 (Karen Bleier/AFP)

Dólares: às 10h33, a moeda norte-americana perdia 0,08 por cento, a 2,3638 reais na venda, sustentando-se acima do piso de resistência de 2,35 reais (Karen Bleier/AFP)

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Da Redação

Publicado em 17 de janeiro de 2014 às 09h48.

São Paulo - O dólar recuava ante o real nesta sexta-feira, dando continuidade aos pequenos movimentos vistos durante a semana, ainda reagindo à constante intervenção do Banco Central e à perspectiva de entrada de recursos no curto prazo.

Às 10h33, a moeda norte-americana perdia 0,08 por cento, a 2,3638 reais na venda, sustentando-se acima do piso de resistência de 2,35 reais. Na véspera, a divisa avançou 0,35 por cento, apesar do aumento de 0,5 ponto percentual na Selic anunciado no dia anterior, que tem potencial para atrair mais investidores de fora em busca de melhores rendimentos.

"Ontem, o dólar deveria ter caído, mas acabou subindo com alguns fluxos. O movimento de hoje é, em parte, um ajuste diante da movimentação do último pregão", afirmou o superintendente de câmbio da corretora Advanced, Reginaldo Siaca.

O BC deu continuidade nesta sessão às atuações diárias, vendendo a oferta total de 4 mil swaps cambiais tradicionais --equivalentes a venda futura de dólares-- com vencimento em 1º de setembro de 2014, em operação com volume financeiro de 197,9 milhões de dólares. A autoridade monetária ofertou também contratos com vencimento em 2 de maio, mas não vendeu nenhum.

Além disso, fará nesta sexta-feira a segunda etapa da rolagem dos swaps que vencem em 3 de fevereiro, com oferta de até 25 mil contratos. O resultado sairá a partir das 11h50. Na véspera, o BC deu início à rolagem desses contratos, vendendo a oferta total de 25 mil swaps.

Também continuava contribuindo para a queda do dólar a perspectiva de entrada de recursos na economia brasileira, diante de captações no exterior da Petrobras, BNDES e Santander Brasil. (Por Bruno Federowski; Edição de Patrícia Duarte) ))

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