Dólar cai abaixo de R$3,15, esperando votações no Congresso
A Câmara dos Deputados deve votar hoje a renegociação da dívida dos Estados, enquanto o Senado decide se Dilma irá para julgamento final no impeachment
Da Redação
Publicado em 9 de agosto de 2016 às 17h38.
São Paulo - O dólar fechou em queda e abaixo dos 3,15 reais nesta terça-feira, em linha com os mercados externos e em um movimento potencializado pelo baixo volume negócios antes de importantes votações no Congresso Nacional.
O plenário da Câmara dos Deputados deve votar nesta terça-feira o projeto de renegociação da dívida dos Estados, enquanto o Senado decidirá se a presidente afastada Dilma Rousseff irá a julgamento final no processo de impeachment.
O dólar recuou 0,84 por cento, a 3,1411 reais na venda, no menor nível de fechamento desde 15 de julho de 2015 (3,1360 reais).
A moeda norte-americana chegou a 3,1282 reais na mínima do dia e a 3,1760 reais na máxima. O dólar futuro recuava cerca de 1 por cento no fim desta tarde.
O apetite por risco que predominou nos mercados globais desde sexta-feira passada continuou imperando nesta sessão, com o dólar recuando frente às principais moedas emergentes. No entanto, a liquidez foi limitada no mercado brasileiro, com investidores concentrados no contexto político.
"O foco hoje está inteiramente no Congresso Nacional. Essas votações são um termômetro da margem política do governo", disse o operador da corretora Spinelli José Carlos Amado.
Segundo o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), há acordo entre a maioria dos líderes da base, o que deve garantir a votação do projeto de renegociação da dívida dos Estados ainda nesta terça-feira.
No entanto, o relator do projeto contrariou a proposta do governo federal e estabeleceu em seu texto duração de apenas dois anos para o limite do crescimento das despesas dos Estados. Inicialmente, o governo havia sugerido duração de 20 anos.
Alguns investidores vêm questionando a capacidade do governo do presidente interino Michel Temer de aprovar no Legislativo medidas de austeridade fiscal. A maioria, porém, ainda oferece o benefício da dúvida até pelo menos a confirmação do impeachment de Dilma.
Também nesta terça-feira o Senado inicia a sessão que votará o parecer do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) pela pronúncia da petista. O presidente do Senado, Renan Calheiros, já afirmou que a votação final do impeachment provavelmente acontecerá em 25 de agosto.
"A votação do impeachment vai ser o divisor de águas, deve trazer ainda mais fluxo para cá", disse o operador da corretora Intercam Glauber Romano.
Nesta manhã, o Banco Central brasileiro vendeu novamente a oferta total de até 10 mil swaps reversos, que equivalem a compra futura de dólares.
São Paulo - O dólar fechou em queda e abaixo dos 3,15 reais nesta terça-feira, em linha com os mercados externos e em um movimento potencializado pelo baixo volume negócios antes de importantes votações no Congresso Nacional.
O plenário da Câmara dos Deputados deve votar nesta terça-feira o projeto de renegociação da dívida dos Estados, enquanto o Senado decidirá se a presidente afastada Dilma Rousseff irá a julgamento final no processo de impeachment.
O dólar recuou 0,84 por cento, a 3,1411 reais na venda, no menor nível de fechamento desde 15 de julho de 2015 (3,1360 reais).
A moeda norte-americana chegou a 3,1282 reais na mínima do dia e a 3,1760 reais na máxima. O dólar futuro recuava cerca de 1 por cento no fim desta tarde.
O apetite por risco que predominou nos mercados globais desde sexta-feira passada continuou imperando nesta sessão, com o dólar recuando frente às principais moedas emergentes. No entanto, a liquidez foi limitada no mercado brasileiro, com investidores concentrados no contexto político.
"O foco hoje está inteiramente no Congresso Nacional. Essas votações são um termômetro da margem política do governo", disse o operador da corretora Spinelli José Carlos Amado.
Segundo o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), há acordo entre a maioria dos líderes da base, o que deve garantir a votação do projeto de renegociação da dívida dos Estados ainda nesta terça-feira.
No entanto, o relator do projeto contrariou a proposta do governo federal e estabeleceu em seu texto duração de apenas dois anos para o limite do crescimento das despesas dos Estados. Inicialmente, o governo havia sugerido duração de 20 anos.
Alguns investidores vêm questionando a capacidade do governo do presidente interino Michel Temer de aprovar no Legislativo medidas de austeridade fiscal. A maioria, porém, ainda oferece o benefício da dúvida até pelo menos a confirmação do impeachment de Dilma.
Também nesta terça-feira o Senado inicia a sessão que votará o parecer do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) pela pronúncia da petista. O presidente do Senado, Renan Calheiros, já afirmou que a votação final do impeachment provavelmente acontecerá em 25 de agosto.
"A votação do impeachment vai ser o divisor de águas, deve trazer ainda mais fluxo para cá", disse o operador da corretora Intercam Glauber Romano.
Nesta manhã, o Banco Central brasileiro vendeu novamente a oferta total de até 10 mil swaps reversos, que equivalem a compra futura de dólares.