Dólar cai a R$ 1,609 com elevação de nota da Fitch
São Paulo - O dólar comercial caiu 0,19%, a R$ 1,609 no mercado interbancário de câmbio, que é o menor valor desde 8 de agosto de 2008. No mês, a divisa ampliou a queda acumulada para 1,29% e, no ano, para -3,31%. Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o dólar negociado à vista terminou […]
Da Redação
Publicado em 4 de abril de 2011 às 17h39.
São Paulo - O dólar comercial caiu 0,19%, a R$ 1,609 no mercado interbancário de câmbio, que é o menor valor desde 8 de agosto de 2008. No mês, a divisa ampliou a queda acumulada para 1,29% e, no ano, para -3,31%. Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o dólar negociado à vista terminou em baixa de 0,13%, a R$ 1,6091. O euro comercial recuou 0,22%, para R$ 2,288.
O dólar no mercado doméstico exibiu maior volatilidade nesta segunda-feira em que o Brasil recebeu um upgrade da agência Fitch e os investidores testaram a tolerância do Banco Central em relação à queda da divisa norte-americana.
Após oscilar em alta por quase toda a manhã e atingir a máxima de R$ 1,618 (alta de 0,37%), em meio à expectativa de novas medidas cambiais sinalizadas pelo governo na sexta-feira à noite, a moeda norte-americana passou a cair no início da tarde, reagindo à melhora da avaliação da nota do País, que reforça a possibilidade de mais entrada de dólares. Com o anúncio, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que a decisão da Fitch é um "reconhecimento de que a economia do País está cada vez mais sólida e confiável" e que a elevação da nota da economia brasileira deve estimular ainda mais a entrada de dólares no País, o que no momento é um problema.
Por isso, Mantega reafirmou que o governo continuará tomando medidas para conter o excesso de entrada de moeda estrangeira no Brasil. Após essas declarações, o dólar comercial chegou a ensaiar uma recuperação, mas que não teve força por causa da demanda fraca e renovou a mínima do dia, a R$ 1,608. No primeiro leilão de compra à vista, pela manhã, a taxa de corte foi de R$ 1,615. O Banco Central fez o segundo leilão de compra à vista e fixou a taxa de corte em R$ 1,6095, pouco acima do valor de mercado do dólar. Ainda assim, a cotação voltou a bater na mínima novamente.
O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, por meio de nota, atribuiu a decisão da Fitch ao reconhecimento dos bons fundamentos da economia do País e garantiu que "as boas notícias, contudo, não diminuem determinação do BC em continuar trabalhando para que os avanços obtidos até agora continuem a ocorrer em um ambiente econômico de estabilidade monetária e solidez financeira".
Câmbio turismo
Nas operações de câmbio turismo, o dólar encerrou o dia em alta de 2,54%, a R$ 1,733 na venda e R$ 1,653 na compra. O euro turismo teve ganho de 0,59% hoje para R$ 2,407 (venda) e R$ 2,293 (compra).
São Paulo - O dólar comercial caiu 0,19%, a R$ 1,609 no mercado interbancário de câmbio, que é o menor valor desde 8 de agosto de 2008. No mês, a divisa ampliou a queda acumulada para 1,29% e, no ano, para -3,31%. Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o dólar negociado à vista terminou em baixa de 0,13%, a R$ 1,6091. O euro comercial recuou 0,22%, para R$ 2,288.
O dólar no mercado doméstico exibiu maior volatilidade nesta segunda-feira em que o Brasil recebeu um upgrade da agência Fitch e os investidores testaram a tolerância do Banco Central em relação à queda da divisa norte-americana.
Após oscilar em alta por quase toda a manhã e atingir a máxima de R$ 1,618 (alta de 0,37%), em meio à expectativa de novas medidas cambiais sinalizadas pelo governo na sexta-feira à noite, a moeda norte-americana passou a cair no início da tarde, reagindo à melhora da avaliação da nota do País, que reforça a possibilidade de mais entrada de dólares. Com o anúncio, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que a decisão da Fitch é um "reconhecimento de que a economia do País está cada vez mais sólida e confiável" e que a elevação da nota da economia brasileira deve estimular ainda mais a entrada de dólares no País, o que no momento é um problema.
Por isso, Mantega reafirmou que o governo continuará tomando medidas para conter o excesso de entrada de moeda estrangeira no Brasil. Após essas declarações, o dólar comercial chegou a ensaiar uma recuperação, mas que não teve força por causa da demanda fraca e renovou a mínima do dia, a R$ 1,608. No primeiro leilão de compra à vista, pela manhã, a taxa de corte foi de R$ 1,615. O Banco Central fez o segundo leilão de compra à vista e fixou a taxa de corte em R$ 1,6095, pouco acima do valor de mercado do dólar. Ainda assim, a cotação voltou a bater na mínima novamente.
O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, por meio de nota, atribuiu a decisão da Fitch ao reconhecimento dos bons fundamentos da economia do País e garantiu que "as boas notícias, contudo, não diminuem determinação do BC em continuar trabalhando para que os avanços obtidos até agora continuem a ocorrer em um ambiente econômico de estabilidade monetária e solidez financeira".
Câmbio turismo
Nas operações de câmbio turismo, o dólar encerrou o dia em alta de 2,54%, a R$ 1,733 na venda e R$ 1,653 na compra. O euro turismo teve ganho de 0,59% hoje para R$ 2,407 (venda) e R$ 2,293 (compra).