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Dólar cai 0,3% com melhora de humor nos EUA

Às 11h33, a moeda norte-americana caía 0,31 por cento, para 2,0753 reais na venda, depois de registrar 2,0713 na mínima do dia e 2,0810 na máxima

Homem contando dólares: em relação a uma cesta de moedas, o dólar cedia 0,27 %, enquanto o euro avançava 0,23 % frente à divisa dos Estados Unidos (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de novembro de 2012 às 13h29.

São Paulo - O dólar caía ante o real nesta segunda-feira, devolvendo parte da forte alta da última sessão, pois sinais de progresso nas negociações do chamado "abismo fiscal" dos Estados Unidos reduziam a aversão a risco nos mercados internacionais.

A possibilidade de intervenção do Banco Central no mercado de câmbio, que operadores acreditam ter crescido com o arranque das cotações do dólar na sexta-feira, também pesava sobre a moeda norte-americana.

Às 11h33, a moeda norte-americana caía 0,31 %, para 2,0753 reais na venda, depois de registrar 2,0713 na mínima do dia e 2,0810 na máxima.

O volume do mercado de câmbio deve continuar limitado nesta sessão devido à ausência de muitos operadores entre os feriados da última quinta-feira e desta terça-feira. Segundo dados da BM&F, o giro financeiro estava em torno de 110,4 milhões de dólares.

"(O dólar) segue o mercado externo. Boa parte das moedas está se fortalecendo ante o dólar norte-americano com uma melhora da percepção de risco, mas há também um pouco de devolução do movimento de sexta", afirmou o economista sênior do BES Investimento Flavio Serrano.

Na sexta-feira, dia marcado por baixo volume de negócios, aversão a risco nas praças internacionais e ajuste de posições dos investidores, o dólar avançou 0,76 % ante o real, para 2,0818 reais na venda, o maior patamar de fechamento em três anos e meio.

"O mercado estava vendido apostando na estabilidade da moeda e começou a correr atrás do próprio rabo, zerando posições", explicou o economista.


O aumento da aversão a risco trouxe maior volatilidade ao mercado de câmbio brasileiro nas últimas duas semanas, tirando o dólar do intervalo de 2,02 a 2,03 reais em que havia sido negociado por vários meses.

Os ganhos rápidos acenderam um alerta amarelo no mercado, que acredita que o BC poderá voltar a atuar para evitar que a moeda ultrapasse o teto informal de 2,10 reais.

"Por um lado, o governo pode estar querendo deixar o dólar mais valorizado para ajudar a indústria, mas por outro há repasses para a inflação. E a inflação no país continua pressionada", ponderou Serrano, que acredita que a autoridade monetária poderá defender o teto de 2,10 reais.

O operador de câmbio da B&T Corretora Marcos Trabbold avalia que o BC deverá continuar atento a esse teto, mas que sua atuação dependerá da volocidade dos ganhos da moeda norte-americana.

"Pode ser que o BC entre se o dólar chegar mais perto de 2,10 reais, mas mais no caso de um movimento muito acentuado e não necessariamente para defender um patamar especifico", disse Trabbold.

No exterior, o dólar também perdia terreno em relação a outras moedas com sinais de progresso nas negociações em Washington sobre o chamado "abismo fiscal" norte-americano: um conjunto de cortes de gastos e aumentos de impostos no valor de 600 bilhões de dólares programados para o início de 2013 que podem colocar a maior economia do mundo em recessão.

Em relação a uma cesta de moedas, o dólar cedia 0,27 %, enquanto o euro avançava 0,23 % frente à divisa dos Estados Unidos.

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São Paulo - O dólar caía ante o real nesta segunda-feira, devolvendo parte da forte alta da última sessão, pois sinais de progresso nas negociações do chamado "abismo fiscal" dos Estados Unidos reduziam a aversão a risco nos mercados internacionais.

A possibilidade de intervenção do Banco Central no mercado de câmbio, que operadores acreditam ter crescido com o arranque das cotações do dólar na sexta-feira, também pesava sobre a moeda norte-americana.

Às 11h33, a moeda norte-americana caía 0,31 %, para 2,0753 reais na venda, depois de registrar 2,0713 na mínima do dia e 2,0810 na máxima.

O volume do mercado de câmbio deve continuar limitado nesta sessão devido à ausência de muitos operadores entre os feriados da última quinta-feira e desta terça-feira. Segundo dados da BM&F, o giro financeiro estava em torno de 110,4 milhões de dólares.

"(O dólar) segue o mercado externo. Boa parte das moedas está se fortalecendo ante o dólar norte-americano com uma melhora da percepção de risco, mas há também um pouco de devolução do movimento de sexta", afirmou o economista sênior do BES Investimento Flavio Serrano.

Na sexta-feira, dia marcado por baixo volume de negócios, aversão a risco nas praças internacionais e ajuste de posições dos investidores, o dólar avançou 0,76 % ante o real, para 2,0818 reais na venda, o maior patamar de fechamento em três anos e meio.

"O mercado estava vendido apostando na estabilidade da moeda e começou a correr atrás do próprio rabo, zerando posições", explicou o economista.


O aumento da aversão a risco trouxe maior volatilidade ao mercado de câmbio brasileiro nas últimas duas semanas, tirando o dólar do intervalo de 2,02 a 2,03 reais em que havia sido negociado por vários meses.

Os ganhos rápidos acenderam um alerta amarelo no mercado, que acredita que o BC poderá voltar a atuar para evitar que a moeda ultrapasse o teto informal de 2,10 reais.

"Por um lado, o governo pode estar querendo deixar o dólar mais valorizado para ajudar a indústria, mas por outro há repasses para a inflação. E a inflação no país continua pressionada", ponderou Serrano, que acredita que a autoridade monetária poderá defender o teto de 2,10 reais.

O operador de câmbio da B&T Corretora Marcos Trabbold avalia que o BC deverá continuar atento a esse teto, mas que sua atuação dependerá da volocidade dos ganhos da moeda norte-americana.

"Pode ser que o BC entre se o dólar chegar mais perto de 2,10 reais, mas mais no caso de um movimento muito acentuado e não necessariamente para defender um patamar especifico", disse Trabbold.

No exterior, o dólar também perdia terreno em relação a outras moedas com sinais de progresso nas negociações em Washington sobre o chamado "abismo fiscal" norte-americano: um conjunto de cortes de gastos e aumentos de impostos no valor de 600 bilhões de dólares programados para o início de 2013 que podem colocar a maior economia do mundo em recessão.

Em relação a uma cesta de moedas, o dólar cedia 0,27 %, enquanto o euro avançava 0,23 % frente à divisa dos Estados Unidos.

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