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Dólar avança de olho em reunião de governo e aguardando dados dos EUA

Às 10:07, o dólar avançava 0,29%, a 3,7671 reais na venda

Dólar: na segunda-feira, a moeda americana registrou a primeira alta em mais de uma semana (Ismailciydem/Getty Images)

Dólar: na segunda-feira, a moeda americana registrou a primeira alta em mais de uma semana (Ismailciydem/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 16 de julho de 2019 às 09h12.

Última atualização em 16 de julho de 2019 às 11h01.

São Paulo — O dólar subia ante o real nesta terça-feira, acompanhando o exterior após dados econômicos fortes nos Estados Unidos, e tendo a agenda de reformas no radar em dia de reunião do Conselho de governo do presidente Jair Bolsonaro.

Às 10:07, o dólar avançava 0,29%, a 3,7671 reais na venda

Na véspera, o dólar encerrou com avanço de 0,45%, a 3,7563 reais, primeira alta em mais de uma semana.

Neste pregão, o dólar futuro ganhava cerca de 0,2%.

Após abrir com pouca variação, o dólar consolidou sua alta frente ao real com a divulgação de dados do varejo nos Estados Unidos, cujas vendas subiram 0,4% em junho, acima do avanço de 0,1% esperado em pesquisa da Reuters.

Agentes financeiros já dão por certo que o Federal Reserve cortará os juros ainda neste mês, mas dados econômicos mais fortes podem elevar apostas de um corte mais acentuado que o esperado.

Neste sentido, o mercado aguarda fala prevista do chair do Federal Reserve, Jerome Powell, nesta tarde, além de declarações de outras autoridades do banco central norte-americano.

O dólar também se valorizava frente a outras moedas impulsionado por uma trégua nas tensões comerciais entre Estados Unidos e China. O índice do dólar ante uma cesta de moedas subia 0,38%.

Na segunda-feira, o secretário do Tesouro norte-americano, Steven Mnuchin, disse a que espera ter outra conversa por telefone com autoridades chinesas nesta semana como parte das discussões retomadas sobre um acordo comercial.

Internamente, o mercado monitora a reunião do Conselho de governo, que ocorre em Brasília nesta manhã, com foco na tramitação de outras matérias econômicas agora que a reforma da Previdência ficará de lado durante o recesso parlamentar e com sua aprovação já precificada.

"Os ativos já se tornam praticamente precificados a respeito de tal evento e aos poucos somente notícias pessimistas sobre a aprovação da PEC têm uma maior capacidade de mudar o ritmo dos investimentos", afirmou a corretora H.Commcor em nota.

A senadora Simone Tebet (MDB-MS), presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, previu na segunda-feira que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma da Previdência deve tramitar por 60 dias na Casa.

Agora, agentes financeiros passam a olhar mais especificamente para avanços ligados à reforma tributária e às privatizações de empresas estatais.

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