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Dólar abre o mês com leve alta e liquidez reduzida

Moeda à vista negociado no balcão fechou nesta terça-feira, 01, em alta de 0,32%, a R$ 2,223

Dólar: liquidez encolheu nesta sessão e o mercado continuou atento aos desdobramentos da crise fiscal nos Estados Unidos (Scott Eells)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de outubro de 2013 às 17h04.

São Paulo - O dólar à vista negociado no balcão fechou nesta terça-feira, 01, em alta de 0,32%, a R$ 2,223, em meio a ajustes depois da queda de 1,9% no pregão anterior. Segundo operadores, a recuperação foi "natural" depois da disputa de investidores no mercado futuro, o que pressionou as cotações no último dia de negócios do mês passado.

A liquidez, no entanto, encolheu nesta sessão e o mercado continuou atento aos desdobramentos da crise fiscal nos Estados Unidos. Nesta tarde, no mercado futuro, o dólar para novembro subia 0,27%, a R$ 2,240.

Pela manhã, o dólar à vista oscilou entre altas e baixas ante o real, influenciado ainda pelo leilão de swap cambial (equivalente à venda de moeda no mercado futuro) feito pelo Banco Central, dentro de sua programação diária. Após abrir em alta, a moeda atingiu às 10h11 a mínima, de R$ 2,1990 (-0,77%), já após o leilão do BC. Na operação, foram vendidos os 10 mil contratos de swap ofertados, em um total de US$ 497,8 milhões.

A baixa era influenciada ainda pela queda do dólar no exterior, em função do início da paralisação de várias instâncias do governo dos EUA, após o Congresso do país não ter chegado a um acordo para aprovar o orçamento do novo ano fiscal. No início da tarde, porém, a moeda norte-americana voltou a subir ante o real, em meio à percepção de que, apesar do problema fiscal, os EUA devem chegar a um acordo em um futuro próximo.

Como a liquidez era reduzida, o dólar também ficou sujeito a movimentos mais bruscos. Na máxima, às 14h38, atingiu R$ 2,230, em alta de (+0,63%).

O dólar atingiu a máxima após discurso do presidente dos EUA, Barack Obama, sobre o impasse fiscal. A oscilação por aqui, no entanto, esteve ligada a movimentos de mercado, amplificados pelo giro menor. "Ontem o dólar caiu muito em função da formação da Ptax e hoje era natural que a moeda recuperasse um pouco.

E como o fluxo está pequeno, qualquer operação um pouco maior já faz preço", afirmou profissional da mesa de câmbio de um banco, lembrando que na segunda-feira a pressão dos vendidos (que apostam na baixa do dólar) conduziu a queda da moeda americana.

"Hoje o mercado está voltando ao normal", comentou Sidney Nehme, sócio da NGO Corretora. "Na verdade, o dólar não cai mais porque o País tem as contas ruins e não sobe mais porque há perspectiva de melhora do fluxo", acrescentou. "Minha expectativa é de que o dólar fique entre R$ 2,20 e R$ 2,25, com viés para R$ 2,30 mais para o fim do ano", comentou.

À tarde, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior divulgou um superávit comercial de US$ 2,147 bilhões em setembro, resultado de exportações de US$ 20,996 bilhões e importações de US$ 18,849 bilhões. Os números, porém, não influenciaram diretamente as cotações. No acumulado de 2013, a balança comercial brasileira tem déficit de US$ 1,622 bilhão.

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A liquidez, no entanto, encolheu nesta sessão e o mercado continuou atento aos desdobramentos da crise fiscal nos Estados Unidos. Nesta tarde, no mercado futuro, o dólar para novembro subia 0,27%, a R$ 2,240.

Pela manhã, o dólar à vista oscilou entre altas e baixas ante o real, influenciado ainda pelo leilão de swap cambial (equivalente à venda de moeda no mercado futuro) feito pelo Banco Central, dentro de sua programação diária. Após abrir em alta, a moeda atingiu às 10h11 a mínima, de R$ 2,1990 (-0,77%), já após o leilão do BC. Na operação, foram vendidos os 10 mil contratos de swap ofertados, em um total de US$ 497,8 milhões.

A baixa era influenciada ainda pela queda do dólar no exterior, em função do início da paralisação de várias instâncias do governo dos EUA, após o Congresso do país não ter chegado a um acordo para aprovar o orçamento do novo ano fiscal. No início da tarde, porém, a moeda norte-americana voltou a subir ante o real, em meio à percepção de que, apesar do problema fiscal, os EUA devem chegar a um acordo em um futuro próximo.

Como a liquidez era reduzida, o dólar também ficou sujeito a movimentos mais bruscos. Na máxima, às 14h38, atingiu R$ 2,230, em alta de (+0,63%).

O dólar atingiu a máxima após discurso do presidente dos EUA, Barack Obama, sobre o impasse fiscal. A oscilação por aqui, no entanto, esteve ligada a movimentos de mercado, amplificados pelo giro menor. "Ontem o dólar caiu muito em função da formação da Ptax e hoje era natural que a moeda recuperasse um pouco.

E como o fluxo está pequeno, qualquer operação um pouco maior já faz preço", afirmou profissional da mesa de câmbio de um banco, lembrando que na segunda-feira a pressão dos vendidos (que apostam na baixa do dólar) conduziu a queda da moeda americana.

"Hoje o mercado está voltando ao normal", comentou Sidney Nehme, sócio da NGO Corretora. "Na verdade, o dólar não cai mais porque o País tem as contas ruins e não sobe mais porque há perspectiva de melhora do fluxo", acrescentou. "Minha expectativa é de que o dólar fique entre R$ 2,20 e R$ 2,25, com viés para R$ 2,30 mais para o fim do ano", comentou.

À tarde, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior divulgou um superávit comercial de US$ 2,147 bilhões em setembro, resultado de exportações de US$ 20,996 bilhões e importações de US$ 18,849 bilhões. Os números, porém, não influenciaram diretamente as cotações. No acumulado de 2013, a balança comercial brasileira tem déficit de US$ 1,622 bilhão.

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