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Dólar abre em alta, enquanto mercado sonda novo IOF

Mudanças nas regras cambiais domésticas mais uma vez roubam as atenções do mercado de câmbio brasileiro e ditam o comportamento dos investidores

Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), a moeda norte-americana à vista abriu o dia em alta de 0,52%, a R$ 1,72 (Karen Bleier/AFP)
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Da Redação

Publicado em 16 de setembro de 2011 às 10h51.

São Paulo - O dólar comercial abriu o dia em alta de 0,76%, cotado a R$ 1,721 no mercado interbancário de câmbio. Ontem, a moeda americana havia fechado em baixa de 0,70%, a R$ 1,7080. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), a moeda norte-americana à vista abriu o dia em alta de 0,52%, a R$ 1,72.

Mudanças nas regras cambiais domésticas mais uma vez roubam as atenções do mercado de câmbio brasileiro e ditam o comportamento dos investidores, a despeito do que ocorre no exterior. O mercado de câmbio está sendo fortemente afetado pelo decreto que altera a cobrança do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) em derivativos cambiais, com o qual foi surpreendido na manhã desta sexta-feira.

Embora as mesas de operações ainda estejam em conversações com os departamentos jurídicos para entender os detalhes da nova medida, a percepção é de que a abrangência do tributo foi ampliada e os investidores precisarão se ajustar o mais rápido possível a isso. Afinal, quem sair na frente ganha mais, ou perde menos.

"A medida amplia a cobrança de IOF, mas não sabemos exatamente onde e em que magnitude. Estamos avaliando os detalhes e ainda não dá para fazer avaliações mais precisas", disse o gerente de operações do Banco Indusval, Alberto Felix de Oliveira Neto. O mesmo sentimento prevalece em várias mesas de câmbio consultadas nesta manhã pela Agência Estado e o clima é de tensão. "Está difícil entender todos os detalhes, mas, grosso modo, quem vender dólar terá que pagar IOF. Isso é: vender para aumentar a posição vendida ou vender para reduzir a posição comprada", disse o operador da Interbolsa Brasil, Ovídio Pinho Soares.

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Mudanças nas regras cambiais domésticas mais uma vez roubam as atenções do mercado de câmbio brasileiro e ditam o comportamento dos investidores, a despeito do que ocorre no exterior. O mercado de câmbio está sendo fortemente afetado pelo decreto que altera a cobrança do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) em derivativos cambiais, com o qual foi surpreendido na manhã desta sexta-feira.

Embora as mesas de operações ainda estejam em conversações com os departamentos jurídicos para entender os detalhes da nova medida, a percepção é de que a abrangência do tributo foi ampliada e os investidores precisarão se ajustar o mais rápido possível a isso. Afinal, quem sair na frente ganha mais, ou perde menos.

"A medida amplia a cobrança de IOF, mas não sabemos exatamente onde e em que magnitude. Estamos avaliando os detalhes e ainda não dá para fazer avaliações mais precisas", disse o gerente de operações do Banco Indusval, Alberto Felix de Oliveira Neto. O mesmo sentimento prevalece em várias mesas de câmbio consultadas nesta manhã pela Agência Estado e o clima é de tensão. "Está difícil entender todos os detalhes, mas, grosso modo, quem vender dólar terá que pagar IOF. Isso é: vender para aumentar a posição vendida ou vender para reduzir a posição comprada", disse o operador da Interbolsa Brasil, Ovídio Pinho Soares.

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