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Dólar a 3,05; Vale cai 4%…

Bolsa de volta aos 67.000 Depois de subir mais de 1% durante a manhã, o Ibovespa fechou o dia com queda de 1,64% voltando ao patamar de 67.000 pontos. A quinta-feira foi de queda para as ações das siderúrgicas, mineradoras e da Petrobras. As ações ordinárias da estatal caíram 0,7%; e as preferenciais, 0,8%. Já […]

ECONOMIA: o PIB cresceu no primeiro trimestre, mas o desempenho até o final de 2017 ainda é uma incerteza / Mario Tama/Getty Images
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Da Redação

Publicado em 23 de fevereiro de 2017 às 18h55.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h37.

Bolsa de volta aos 67.000

Depois de subir mais de 1% durante a manhã, o Ibovespa fechou o dia com queda de 1,64% voltando ao patamar de 67.000 pontos. A quinta-feira foi de queda para as ações das siderúrgicas, mineradoras e da Petrobras. As ações ordinárias da estatal caíram 0,7%; e as preferenciais, 0,8%. Já o dólar fechou em queda em relação ao real, acompanhando o movimento no exterior. A moeda fechou em 3,05 reais, o menor patamar desde maio de 2015.

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Vale decepciona, mas lucra

O dia também foi novamente de queda para as ações da mineradora Vale. Os papéis ordinários caíram 4,3%; e os preferenciais, 4,1%. A queda foi motivada principalmente pelo resultado decepcionante apresentado pela companhia. A mineradora teve lucro de 525 milhões de dólares no último trimestre de 2015, ante a expectativa de 1,9 bilhão. Já no ano de 2016 a Vale teve lucro de 13,3 bilhões de reais, ante o prejuízo de 44,2 bilhões de reais em 2015. Com o retorno ao lucro anual, a Vale informou que seu conselho de administração aprovou proposta de pagamento de remuneração aos acionistas no valor bruto de 4,67 bilhões de reais, em 28 de abril.

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Desinvestimento menor

Com a situação mais tranquila e uma geração de caixa de 40,90 bilhões de reais em 2016, a Vale desacelerou seu programa de desinvestimentos. O plano de 2017 se limitará à conclusão da venda de participações em ativos de carvão em Moçambique e de fertilizantes no Brasil, além de navios. No ano passado, a Vale chegou a considerar a venda de ativos essenciais. Em teleconferência com analistas, o presidente da companhia Murilo Ferreira disse ainda que a Vale tem em sua agenda futura o desenvolvimento de projetos de exploração mineral no Brasil, no Canadá e Na indonésia. “Temos coisas de grande porte, mas não são coisas para amanhã”, disse.

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Arcelor e Votorantim

A ArcelorMittal Brasil e a Votorantim fecharam um acordo para unir seus negócios de aços longos. Segundo comunicado, a Votorantim Siderurgia se tornará subsidiária da ArcelorMittal Brasil e, em contrapartida, o grupo Votorantim ficará com uma participação minoritária na controlada do maior grupo siderúrgico do mundo. O acordo resultará numa capacidade anual de produção de 5,6 milhões de toneladas de aço bruto e de 5,4 milhões de toneladas de laminados.

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Queda nos juros? Cadê?

Apesar do corte da taxa de juro oficial do país, as taxas cobradas de consumidores e empresas subiram em janeiro. Segundo levantamento do Banco Central, a taxa média cobrada de consumidores com recursos livres (que não inclui empréstimos do BNDES) foi de 72,7% ao ano em janeiro — alta de 1 ponto percentual na comparação com dezembro. Os juros para as empresas passaram de 27,8% para 28,8% ao ano. O spread bancário (diferença entre o que os bancos pagam para captar recursos e o que cobram de consumidores) subiu de 39,7 pontos percentuais para 41,7 pontos percentuais. Os juros do cartão de crédito rotativo bateram um novo recorde: 486,8% ao ano.

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Superávit de 18,9 bi

As contas do governo federal tiveram um superávit primário de 18,9 bilhões de reais no mês de janeiro. O valor representa um crescimento real de 21,4% na comparação com janeiro de 2016. É o melhor resultado para o mês desde janeiro de 2013. A Previdência teve um déficit de 13,3 bilhões de reais no mês passado, um crescimento de 50% em comparação com janeiro de 2016. Já o superávit do Tesouro Nacional, somado com o do Banco Central, foi de 32,3 bilhões de reais, um resultado 31,8% melhor do que o do ano passado.

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Somos Educação reorganizada

A companhia de ensino Somos Educação informou nesta quinta-feira que submeterá à aprovação em assembleia uma reorganização societária que inclui a incorporação de ações da AppProva e da Somos Educação Participações. A reorganização societária tem como objetivo converter a AppProva em subsidiária integral da Somos Educação Participações e o retorno desta à condição de subsidiária integral da Somos Educação.

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Via Varejo tem prejuízo

A Via Varejo, que reúne as operações de Casas Bahia e Ponto Frio, teve uma alta de 1,71% nas ações nesta quinta-feira. A alta aconteceu depois de a companhia apresentar prejuízo de 95 milhões de reais em 2016, ante o lucro de 14 milhões de reais em 2015. No último trimestre, o lucro ajustado foi de 13 milhões de reais — beneficiado por ganhos de eficiência decorrentes da integração com as operações online, que integravam a Cnova Brasil. A receita no último trimestre ficou praticamente estável na comparação com 2015, em 6,9 bilhões de reais.

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