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Diretor do BC chama atenção para mercado de renda fixa

O Banco Central está muito interessado na expansão do mercado secundário de títulos de renda fixa, pois isso vai melhorar a forma de captação de recursos para empresas

Para o BC, o mercado de ações nacional está se expandindo bem, mas o país necessita do mercado privado de renda fixa para fazer frente à necessidade de investimentos  (Luiz Fernando Oliveira de Moraes/Wikimedia Commons)

Para o BC, o mercado de ações nacional está se expandindo bem, mas o país necessita do mercado privado de renda fixa para fazer frente à necessidade de investimentos (Luiz Fernando Oliveira de Moraes/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 11 de outubro de 2011 às 14h28.

São Paulo - O diretor de fiscalização do Banco Central (BC), Anthero de Moraes Meirelles, afirmou que o BC está muito interessado na expansão do mercado secundário de títulos de renda fixa, pois isso vai melhorar a forma de captação de recursos para investimentos de empresas.

"Temos dedicado atenção grande para medidas que possam contribuir para o desenvolvimento do mercado secundário desses títulos. Temos convicção que, com isso, as emissões primárias serão facilitadas e as empresas terão condições de obter mais recursos a custos menores, ampliando assim as condições de realizarem os investimentos que o País precisa", afirmou em palestra realizada em São Paulo.

De acordo com Anthero Meirelles, o mercado de ações nacional é muito importante e está se expandindo bem, mas o país necessita do mercado privado de renda fixa para fazer frente à necessidade de ampliação de investimentos que a economia doméstica nacional vai requerer nos próximos anos. Embora não tenha detalhado, é sabido que as obras civis para a realização da Copa do Mundo de 2014, a Olimpíada de 2016 e a extração de petróleo do pré-sal são pontos importantes dessa agenda, que ocupa boa parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

"O governo, setor financeiro e produtivo devem continuar aperfeiçoando os instrumentos (financeiros) e a infraestrutura, de modo que o segmento de renda fixa privada se desenvolva e se torne uma fonte adicional de envergadura capaz de canalizar também os recursos necessários aos investimentos produtivos que a nossa economia demandará nos próximos anos", comentou.

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