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Derrota em briga com acionistas faz ação do Facebook desabar

Os papéis da gigante das redes sociais começaram a semana com perdas de 5%; na sexta-feira, a empresa desistiu do plano de emitir uma nova classe de ações

Aplicativo do Facebook em tela de celular (Thomas White/Reuters)

Aplicativo do Facebook em tela de celular (Thomas White/Reuters)

Rita Azevedo

Rita Azevedo

Publicado em 25 de setembro de 2017 às 17h23.

Última atualização em 25 de setembro de 2017 às 17h31.

São Paulo -- As ações do Facebook amargaram perdas de quase 5% nesta segunda-feira, depois de uma semana nada tranquila.

Na última sexta-feira, Mark Zuckeberg deixou de lado o plano de emitir uma nova classe de ações do Facebook sem direito à voto.

A ideia da companhia era emitir duas ações "Classe C" (sem direito a voto) para cada ação "Classe A" e "Classe B" detida por acionistas. Com isso, Zuckeberg poderia manter o controle da empresa mesmo que decidisse vender quase todas as suas ações.

O projeto, divulgado em 2015, chegou a ser aprovado pela empresa, mas não agradou a todos os acionistas, que entraram com uma ação coletiva contra a decisão. Poucos dias antes da data prevista para o julgamento da ação, o plano foi cancelado.

Além da derrota na briga com acionistas, a empresa lida com a pressão da Justiça na investigação de uma possível interferência russa nas eleições presidenciais de 2016.

Na quinta-feira, o Facebook anunciou que irá enviar ao Congresso norte-americano cerca de 3 mil anúncios políticos comprados por clientes na Rússia durante o período eleitoral.

Zuckeberg disse que pretender apoiar a investigação e melhorar a rede social para que não haja casos de manipulação política

“Acredito firmemente que no processo democrático e na proteção de sua integridade”, disse, em uma declaração ao vivo na rede social. “Rejeito que qualquer um utilize nossas ferramentas para prejudicar a democracia."

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