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Demanda por títulos do setor imobiliário muda de perfil

Fundos soberanos e gestores de fundos estrangeiros mostram apetite

Casa a venda:  flutuações de mercado deixam o investidor mais avesso, mas existem investidores que tomam risco olhando no longo prazo, e não apenas em 2014 (Tim Boyle/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de dezembro de 2013 às 13h36.

São Paulo - A demanda por títulos ligados ao setor imobiliário está passando por um período de ajustes, com menor demanda de fundos de pensão e pessoas físicas, enquanto fundos soberanos e gestores de fundos estrangeiros mostram apetite, afirmou o diretor executivo da RB Capital.

"Bons ativos conseguem dinheiro, mas o que muda é de onde vem o dinheiro", disse à Reuters Marcelo Michaluá, da empresa especializada em operações de crédito estruturado e investimentos imobiliários.

Segundo o executivo, flutuações de mercado deixam o investidor mais avesso, mas existem investidores que tomam risco olhando no longo prazo, e não apenas em 2014.

"Fundos soberanos e gestores de fundos que investem em real estate sabem que saem do projeto depois de dez anos", afirmou. A taxa de câmbio atual favorece a entrada destes investidores porque aumenta o retorno em dólar, acrescentou.

Para o executivo, alternativas de financiamento via mercado de capitais podem ainda ser beneficiadas pela maior timidez dos bancos no crédito. "As companhias continuam precisando de capital, o que muda é qual capital está disponível", afirmou depois de participar de evento do setor nesta terça-feira.

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"Bons ativos conseguem dinheiro, mas o que muda é de onde vem o dinheiro", disse à Reuters Marcelo Michaluá, da empresa especializada em operações de crédito estruturado e investimentos imobiliários.

Segundo o executivo, flutuações de mercado deixam o investidor mais avesso, mas existem investidores que tomam risco olhando no longo prazo, e não apenas em 2014.

"Fundos soberanos e gestores de fundos que investem em real estate sabem que saem do projeto depois de dez anos", afirmou. A taxa de câmbio atual favorece a entrada destes investidores porque aumenta o retorno em dólar, acrescentou.

Para o executivo, alternativas de financiamento via mercado de capitais podem ainda ser beneficiadas pela maior timidez dos bancos no crédito. "As companhias continuam precisando de capital, o que muda é qual capital está disponível", afirmou depois de participar de evento do setor nesta terça-feira.

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